Projeções para inflação e crescimento do PIB em 2019 caem, de acordo com relatório produzido pelo Banco Central
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Projeções para inflação e crescimento do PIB em 2019 caem, de acordo com relatório produzido pelo Banco Central


Analistas do mercado financeiro reduziram as expectativas de inflação e de crescimento da economia brasileira em 2019. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (21), no Boletim Focus, produzido pelo Banco Central (BC). 

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De acordo com o relatório, feito com economistas de mais de 100 instituições financeiras, a projeção é de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a  inflação oficial do Brasil, fique em 4,01% neste ano. A queda é de um ponto percentual (p.p) em relação a previsão da semana passada, quando estava em 4,02%.

A meta central deste ano, estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de que a inflação atinja 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% a 5,75%. Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2020, a projeção para o IPCA segue em 4%. Já para 2021 e 2022, a expectativa é de 3,75%.

A estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) - que mede quantos bens e serviços foram produzidos pelo País - também caiu para 2019. Nesta segunda-feira, o Boletim Focus divulgou projeção de 2,53% , ante  2,57% da semana passada .

Para o ano que vem, entretanto, a previsão do mercado financeiro para expansão da economia brasileira subiu de 2,5% para 2,6% .Para 2021 e para 2022, continuou em 2,5%.

Reformas e ajustes são necessários para manter inflação baixa, afirmou presidente do BC

O presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse que reformas são necessárias para combater alta na inflação
Agência Brasil
O presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse que reformas são necessárias para combater alta na inflação


No começo do mês, o atual presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse que fazer reformas e ajustes estruturais na economia brasileira são  medidas "essenciais" para manter a inflação baixa  no País.

De acordo com ele, essas medidas, além de combater a inflação, devem segurar também as taxas de juros e auxiliar na recuperação econômica. “Manter o controle da inflação é um trabalho contínuo, sabendo que reformas e ajustes necessários à economia brasileira são essenciais para manter a inflação baixa no médio e no longo prazos, para a queda estrutural das taxas de juros e para a recuperação sustentável da economia”, disse.

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Além da inflação e do PIB, o Boletim Focus também soltou previsões para a taxa básica de juros (Selic), que deve encerrar o ano em 7% (atualmente, está em 6,5% ao ano) e para o dólar, que recuou de R$ 3,80 para R$ 3,75.

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