A economia brasileira cresceu 1,2% no terceiro trimestre deste ano, quando comparada ao segundo trimestre também de 2018. É o que apontam os dados do Monitor do PIB, divulgado nesta quarta-feira (19) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
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De acordo com o medidor do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, a economia brasileira cresceu 1,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano, na comparação com o trimestre terminado em julho. Já na comparação com o terceiro trimestre de de 2017, o crescimento chegou a 1,3%.
Apesar dos bons resultados, o PIB do Brasil referente apenas o mês de outubro de 2018 apresentou retração de 0,3% na comparação com o mês anterior, setembro. Já em relação a outubro do ano passado, o índice registrou alta de 1,7%.
Em novembro, o Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) afirmou que o PIB cresceu 0,8% no terceiro trimestre de 2018, registrando o melhor resultado deste ano .
Já a previsão do Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (17) é de que o crescimento do PIB para este ano seja de 1,30% . Para 2019, a estimativa foi ajustada de 2,53% para 2,55% e, para 2020 e 2021, as instituições financeiras projetam crescimento de 2,50%.
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Índustria e serviços puxaram o crescimento da economia brasileira no terceiro trimestre
Segundo o Monitor do PIB, a alta de 1,2% do terceiro trimestre foi impulsionada pelos setores de indústria e serviços, que cresceram 1,4% e 1,2%, respectivamente. A agropecuária foi o único dos grandes setores com queda no período (-0,5%).
Na indústria, os maiores avanços foram registrados em indústria da transformação (1,8%) e na construção (2,1%). Quedas foram observadas na indústria extrativa mineral (0,7%) e na geração de eletricidade (0,5%). Já entre os serviços, as principais altas foram observadas nos segmentos de transportes (5%) e comércio (2,1%). A única queda foi registrada nos serviços de informação (0,8%).
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De acordo com a FGV, o crescimento da economia brasileira foi auxiliado pelo número de investimentos, que cresceram 4% no período. Também houve altas de 1,1% no consumo das famílias e de 0,9% no consumo do governo.
*Com informações da Agência Brasil