O futuro "superministro" da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o Ministério da Economia do governo Bolsonaro terá seis secretarias especiais. O anúnio foi feito pelo economista em uma conversa com jornalistas no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, nesta quinta-feira (29).
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De acordo com Paulo Guedes
, algumas dessas novas secretarias representarão os ministérios que serão incorporados ao da Economia (Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e Serviços). Serão elas: secretaria da Fazenda (atual Ministério da Fazenda), do Planejamento (atual Ministério do Planejamento) e a secretaria de Competitividade e Produtividade, que entrará no lugar do que hoje é o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Guedes também anunciou as novas secretarias de Previdência e Receita Federal e a de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais. A secretaria de Desestatização e Desmobilização, conhecida como " secretaria de privatizações ", já havia sido confirmada.
Segundo o futuro ministro, essa reorganização dentro do Ministério da Economia vai encolher o número de secretarias de 20 para apenas seis. Dessa forma, entre 20% e 30% dos cargos da equipe econômica deverão ser reduzidos.
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Paulo Guedes já definiu três dos seis nomes das novas secretarias
Durante a conversa, Guedes confirmou três dos seis nomes que assumirão as secretarias.
Marcos Troyjo ficará no comando da Secretaria de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais. Essa pasta deve incorporar também a Agência de Promoção das Exportações (Apex), que atualmente é subordinada ao Itamaray. Troyjo é bacharel em Economia, mestre em Planejamento Regional, mestre e doutor em Economia pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e rofessor-titular da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP/FGV).
Já a secretaria de Previdência e Receita Federal ficará a cargo de Marcos Cintra, que é doutor em Economia por Harvard e presidente da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos),
O terceiro nome é o de Salim Mattar, dono da empresa de aluguel de automóveis Localiza, que foi confirmado na sexta-feira passada (23) à frente da secretaria de Desestatização e Desmobilização. Ele é formado em Administração de Empresas e chegou a ser cotado pelo partido Novo para disputar o governo de Minas Gerais, além de ser considerado um ativista pelo liberalismo econômico.
De acordo com Paulo Guedes , os outros três nomes ainda não foram fechados. Entretanto, já há especulação de possibilidades para cada vaga. Para a secretaria especial do Planejamento, há a probabilidade de que o atual ministro da pasta, Esteves Conalgo, permaneça no cargo. Já para a futura secretaria da Fazenda, o nome cotado é o de Waldery Rodrigues Júnior. Carlos da Costa, ex-diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tem sido apontado como possível secretário de Produtividade.