Mais de 57 mil vagas de emprego com carteira assinada foram criados no Brasil durante o mês de outubro. A informação, que pertence aos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado todos os meses pelo Ministério do Trabalho, foi adiantada na tarde desta quarta-feira (21) pelo presidente Michel Temer.
Leia também: Concursos públicos da semana oferecem 2.735 vagas com salários de até R$ 18 mil
Em sua conta no Twitter, o presidente comemorou a criação dessas 57 mil vagas de emprego
e ressaltou que, no acumulado do ano, o número de oportunidades cresceu 2,09%, com 790 mil novos postos. “Isso significa que o Brasil está no rumo certo”, escreveu na rede social, em referência a uma melhora na situação econômica do País.
Mais tarde, o Ministério do Trabalho publicou as informações exatas: foram 57.733 novos postos de trabalho com carteira assinada, um aumento de 0,15% em relação ao mês anterior, setembro.
Ao todo, o mês de outubro registrou 1.279.502 contratações e 1.221.769 demissões.
Você viu?
Se comparado ao mesmo período do ano passado (outubro de 2017), no entanto, o número de novas vagas caiu. Foram 76.599 empregos com carteira assinada contra 57.733 deste ano.
Leia também: Desemprego em 14 estados do Brasil tem índices maiores do que os nacionais
Entre os meses de janeiro e outubro, houve crescimento de 790.579 empregos, um crescimento de uma variação positiva de 2,09%. O saldo acumulado deste ano é o melhor registrado desde 2015.
Já quando observada a geração de emprego dos últimos 12 meses, são 444.483 novos postos de trabalho.
Oferta de vagas de emprego foi maior no setor de comércio e em São Paulo
Entre os oito setores da economia (serviços, indústria de transformação, construção civil, comércio, agricultura, administração pública, extrativa mineral e serviços industriais de utilidade pública), o melhor desempenho, de acordo com os dados do Caged foi no setor de comércio, que registrou a criação de 34.133 postos de trabalho, com 28.984 no comércio varejista e 5.149 novos postos no atacadista.
Depois, o setor de serviços aparece como o segundo com maior crescimento, gerando 28.759 empregos formais, seguido do setor de Indústria de Transformação, que criou 7.048 vagas.
Quando analisados por região, quatro das cinco regiões do Brasil apresentaram aumento no número de empregos. No Sul, foram mais 25.999 postos de trabalho, uma alta de 0,36%. Em seguida aparece o Sudeste, com 15.988 vagas e crescimento de 0,08%; o Nordeste, com 13.426 novos empregos e alta de 0,21%, e o Norte, com 2.379 vagas e aumento de 0,14%. O Centro-Oeste foi a única região em que o saldo de oportunidades se manteve estável.
Entre os 27 estados do País, 23 obtiveram aumento no número de vínculos empregatícios. Os destaques ficam com São Paulo, com mais 13.088 postos de trabalho, Santa Catarina, que criou mais 9.743 e Rio Grande do Sul, com 9.319.
As unidades federativas que apresentaram queda no saldo de admissões foram Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rondônia.
Leia também: Taxa de desemprego cai para 11,9% no terceiro trimestre, a menor do ano
O Caged também analisou a média salarial dessas novas vagas de emprego
, que foi de R$ 1.528,32 em outubro, o que representa uma alta de R$ 6,89 (0,45%) e em relação ao pagamento médio de setembro.