Taxa de desemprego foi reduzida em 3,7% na comparação do segundo para o terceiro trimestre de 2018
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Taxa de desemprego foi reduzida em 3,7% na comparação do segundo para o terceiro trimestre de 2018


A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,9% no terceiro semestre, de acordo com o índice divulgado nesta terça-feira (30) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a sexta queda consecutiva da taxa e a menor registrada neste ano.

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No momento, há 12,5 milhões de brasileiros sem trabalho no País. Segundo a pesquisa, a redução de desocupados é de 3,7% (o equivalente a 474 mil pessoas) em relação a taxa de desemprego registrada no segundo trimestre do ano, e de 3,6% quando comparada ao terceiro trimestre de 2017, quando havia 13 milhões de pessoas desocupadas.

Já o número de pessoas desalentadas, que desistiram de procurar emprego , permaneceu em 4,8 milhões. O valor é o mesmo registrado no segundo trimestre, mas é 12,6% maior do que o do terceiro trimestre do ano passado, quando eram 4,2 milhões de pessoas.

Em relação aos trabalhadores que estão empregados, que são 92,6 milhões, o aumento foi de 1,5% do segundo para o terceiro semestre de 2018 – ou seja, mais 1.384 pessoas conseguiram alguma ocupação.

Queda da taxa de desemprego tem relação direta com aumento do trabalho informal

Aumento de trabalho por conta própria, sem carteira assinada ou subocupação colaboraram para a redução da taxa de desemprego
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Aumento de trabalho por conta própria, sem carteira assinada ou subocupação colaboraram para a redução da taxa de desemprego


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Ainda de acordo com a pesquisa do IBGE, a queda da taxa de desemprego no Brasil se deve a um aumento na população que trabalha por conta própria, sem carteira assinada ou estão subocupadas.

Os dados mostram que o número de trabalhadores por conta própria cresceram 1,9% (432 mil pessoas) em relação ao segundo semestre de 2018, registrando 23,5 milhões de pessoas nessa situação. Já os que estão empregados informalmente, ou seja, sem carteira assinada, são 11,5 milhões – 4,7%, ou seja, 522 mil pessoas a mais do que no trimestre anterior.

Os subocupados, que trabalham menos horas do que empregados de trabalhos formais, são 6,9 milhões, um aumento de 5,4% (351 mil pessoas) quando comparado ao segundo trimestre.

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Entre a quantidade de pessoas subutilizadas pelo mercado de trabalho - ou seja, a soma do percentual de desocupados e subocupados – são 27,3 milhões.

O número de trabalhadores do setor privado que possuem carteira assinada, no entanto, ficou estável tanto em relação ao trimestre anterior quanto se comparado ao terceiro trimestre de 2017, registrando 33 milhões de pessoas.

Pesquisa também mediu a renda média dos brasileiros

Pesquisa do IBGE calculou taxa de desemprego e renda média dos trabalhadores no trimestre
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Pesquisa do IBGE calculou taxa de desemprego e renda média dos trabalhadores no trimestre

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O medidor da taxa de desemprego do IBGE também calculou a renda média dos trabalhadores, entre empregados formal ou informalmente. Segundo a pesquisa, a média salarial foi de R$ 2.222, número estável na comparação tanto com o trimestre tanto anterior quanto com o mesmo período do ano passado.

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