O preço da cesta básica no mês de outubro registrou alta em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em setembro, valor havia caído em dez das cidades monitoradas pela entidade. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (7).
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As cidades que apresentaram aumento mais expressivo foram Fortaleza (7,15%), Porto Alegre (6,35%), Vitória (6,08%) e Rio de Janeiro (6,02%). A cesta básica mais cara foi a de Florianópolis (R$ 450,35), seguida pela de Porto Alegre (R$ 449,89), São Paulo (R$ 446,02) e Rio de Janeiro (R$ 443,69). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 329,90) e Recife (R$ 330,20).
Nos últimos 12 meses encerrados em outubro, os preços médios do conjunto de alimentos subiram em 15 cidades, com destaque para Florianópolis (8,15%), Campo Grande (7,58%) e Fortaleza (7,02%). As maiores quedas nos valores médios foram registradas em Belém (-1,45%), Goiânia (-1,34%) e São Luís (-1,19%).
No acumulado dos dez primeiros meses de 2018, 14 capitais tiveram alta, lideradas por Vitória (8,96%), Curitiba (8,40%) e Campo Grande (8,34%). Entre as que anotaram baixa nos preços, estão Goiânia (-0,83%), Recife (-0,59%), Natal (-0,39%) e São Luís (-0,23%).
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Baseado na cesta básica mais cara, a de Florianópolis, o Dieese também calculou o salário mínimo ideal para o mês de outubro. O valor mínimo mensal necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.783,39, equivalente a 3,97 vezes o salário mínimo atual, de R$ 954. Em setembro, o valor tinha sido estimado em R$ 3.658,39, ou 3,83 vezes o piso mínimo do país.
São Paulo
Na capital paulista, o custo do conjunto de alimentos da cesta básica aumentou 3,05% em relação a setembro, deixando a maior cidade do País com o terceiro maior valor entre as 18 capitais pesquisadas. Nos últimos 12 meses, o conjunto de produtos variou 4,18%; nos dez primeiros meses de 2018, o aumento acumulado foi de 5,10%.
*Com informações da Agência Brasil