Começa a valer nesta terça-feira (30) a elevação dos limites para financiar imóveis através do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). A decisão foi tomada ontem (29) durante uma reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) em Brasília.
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Até segunda-feira (29), o teto para financiamentos era de R$ 950 mil nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal e de R$ 800 mil nas demais localidades do país. Agora, com a mudança aprovada pela CMN, os mutuários de todas as regiões do Brasil poderão financiar imóveis
de até R$ 1,5 milhão com juros menores do que as taxas de mercado.
Os financiamentos realizados pelo SFH cobram juros de até 12% ao ano. Para conseguir parcelar o apartamento através do sistema, é preciso utilizar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ( FGTS ) ou da poupança, por onde os financiamentos serão concedidos.
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Para quem deseja parcelar um imóvel acima do valor teto, agora de R$ 1,5 milhão, valem as normas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com taxas mais altas e definidas livremente pelo mercado.
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A medida, que está valendo a partir de hoje (30), foi antecipada pelo CMN. A previsão era de que o novo valor entrasse em vigor apenas em janeiro do próximo ano. De acordo com o chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, João André Pereira, a antecipação do teto foi um pedido dos próprios bancos, que já que não precisarão atualizar os sistemas para se adaptar à elevação do limite, além de ser uma decisão relevante para o mercado como um todo.
Teto unificado para financiar imóveis será permanente
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O teto de R$ 1,5 milhão para financiar imóveis
já havia sido aprovado e entrado em vigor em fevereiro de 2017, e ficou valendo até dezembro do mesmo ano. Apesar disso, em janeiro de 2018, o valor foi reajustado para o teto anterior, que era de R$ 950 para quatro estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal) e de R$ 750 mil para os demais. A decisão por restaurar do limite de R$ 1,5 milhão, como era em 2017, foi anunciada no fim de julho deste ano. Segundo o Banco Central, o novo teto unificado será permanente.