Cotação do dólar apresentou forte desvalorização na sessão desta segunda-feira após mercado financeiro comemorar resultados do 1º turno das eleições 2018
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Cotação do dólar apresentou forte desvalorização na sessão desta segunda-feira após mercado financeiro comemorar resultados do 1º turno das eleições 2018

A cotação do dólar opera em forte queda nesta segunda-feira (8). Um dia após o primeiro turno das eleições 2018, o mercado financeiro reagiu bem aos resultados das urnas e além de uma queda que chegou aos 3% na cotação da moeda americana, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) também apresentou alta de mais de 5% até o momento.

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Com a queda, a cotação do dólar chegou na mínima de R$ 3,7095, mas mesmo a máxima de R$ 3,7654 ficou bem abaixo do valor em que a moeda americana fechou na última sessão antes do primeiro turno, na sexta-feira (5), quando dólar fechou em queda de 1,01%, mas ainda era vendido a R$ 3,8547. Esse era o valor mais baixo da moeda desde o dia 9 de agosto (R$ 3,8023), mas tudo indica que a desvalorização dessa segunda-feira quebre o recorde novamente.

No total, na semana passada, o dólar acumulou uma perda de 4,53%, num movimento contrário à valorização acumulada no ano de 16,33%. Hoje, às 12h38, a moeda americana caía 1,73%, vendida a R$ 3,778.

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A grande movimentação na cotação do dólar é apenas um sinal da animação na Bolsa de Valores de São Paulo ( Bovespa ) como um todo. O resultado do 1º turno das eleições que, no âmbito nacional, colocou Jair Bolsonaro, do PSL, com 46%, e Fernando Haddad, do PT, com 28%, no 2º turno causou euforia entre os investidores, levando o principal Índice da Bovespa, a operar em alta de mais de 5%, acima dos 86 mil pontos. As ações ordinária da Petrobras, principal empresa da Bolsa, chegaram a subir 12%.

Isso porque o resultado fortemente favorável ao candidato da direita, Jair Bolsonaro, favorece as inteções do mercado financiero que prefere candidatos com viés mais reformistas e entende que aqueles colocados mais à esquerda oferecem um risco aos seus interesses.

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O reforço de que os resultados da Bolsa se devem mais ao cenário nacional do que ao internacional se deve ao fato de que o mercado doméstico está na contramão das demais bolsas, onde a cotação do dólar apresenta valorização em relação às moedas dos demais países emergentes.

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