Os presidenciáveis Geraldo Alckmin (PSDB), Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB), Ciro Gomes (PDT) e o candidato à vice-presidência Fernando Haddad (PT), representando o candidato Luiz Inácio Lula da Silva , participaram do evento "Diálogo Eleitor Unecs" nessa terça-feira (14), promovido pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unescs), composta por oito instituições dos setores.
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No encontro, os presidenciáveis apresentaram suas propostas para a retomada da economia, especialmente para a modernização do ambiente de negócios para uma plateia de empresários dos setores de comércio e de serviços. Confira como foi o debate com Geraldo Alckmin
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Geraldo Alckmin quer zerar o déficit público em dois anos
Na sua participação, o candidato do PSDB à Presidência destacou que o Brasil está passando pelo sexto ano consecutivo de déficit das contas públicas, o que para ele significa que "a União não paga dívidas e também não investe", por isso, Alckmin afirmou que tem a intenção de zerar o déficit público primário nos dois primeiros anos de um eventual governo.
Para fazer isso, porém, o candidato defendeu a agenda de reformas, com ênfase na tributária, na reforma da previdência e na reforma política, para dar competitividade à economia nacional.
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"O Brasil é uma País que ficou caro. Perdeu competitividade, perdeu investimento e caiu em participação no mercado exterior. Com as reformas, atrairemos os investimentos necessários", afirmou Alckmin antes de acrescentar que tem a intenção de reduzir o imposto de renda de pessoas físicas.
Quando foi convidado a esmiuçar as suas propostas de reforma, o candidato afirmou que defenderá uma reforma política com adoção do voto distrital misto e de redução dos partidos; uma reforma da previdência que corrija as desigualdades do atual sistema; e uma reforma tributária que simpliquei o sistema tributário e substitua cinco impostos pelo Imposto Sobre Valor Agregado (IVA).
O ex-governador de São Paulo falou ainda sobre uma reforma do Estado, com dimunuição de gastos públicos com pessoal e corte de despesas desnecessárias, como alugueis de prédios, aviões e carros oficiais. "O déficit de R$ 140 bilhões anuais será eliminado com a redução do gasto público", avaliou.
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Antes de finalizar, Geraldo Alckmin ainda mencionou que defende a elaboração de metas anuais para mensurar a eficiência do governo federal na área econômica e no que diz respeito à contenção dos gastos públicos.
*Com informações da Agência Brasil