Os presidenciáveis Geraldo Alckmin (PSDB), Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB), Ciro Gomes (PDT) e o candidato à vice-presidência Fernando Haddad (PT), representando o candidato Luiz Inácio Lula da Silva , participaram do evento "Diálogo Eleitor Unecs" nessa terça-feira (14), promovido pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unescs), composta por oito instituições dos setores.
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No encontro, os presidenciáveis apresentaram suas propostas para a retomada da economia, especialmente sobre a modernização do ambiente de negócios, à plateia de empresários dos setores de comércio e de serviços. Confira como foi o debate com Alvaro Dias :
Alvaro Dias defende corte de 10% em todos os gastos públicos
Durante o encontro, o candidato do Podemos disse que, se eleito, implantará um limitador emergencial de despesas do setor público e fará um corte de 10% em todos os gastos, tudo isso já a partir de janeiro de 2019.
Dias enfatizou que existe "desperdício de mais de 10% nos recursos do governo", e ainda ironizou: "sem contar o que é perdido por causa da corrupção".
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Assim como outros candidatos , o senador paranaense também defende a reforma da Previdência, uma vez que considera a medida como a saída para cortar despesas e reduzir o deficit das contas públicas .
O candidato disse também que um dos meios necessários para equilibrar as contas da Previdência Social é a instauração de contas individuais capitalizadas, onde cada contribuinte colabora com o próprio benefício social. “Com os recursos da privatização, teremos um fundo para essa capitalização”, explicou.
Em relação ao empresariado, Dias explicou que, para melhorar o ambiente de negócios do País, é necessário fazer uma grande reforma tributária , com direito à redução de tributos. Já para a população, o presidenciável do Podemos defende a cobrança de impostos mais na renda do que no consumo, uma vez que considera essa como a "forma mais justa de tributar".
Ainda sobre como equilibrar as contas públicas, Alvaro Dias prometeu, em um eventual governo, a privatização de empresas e a diminuição do número de ministérios, e pontuou que fará uma reforma política para enxugar o Congresso, uma vez que, assim, o Brasil terá um legislativo mais econômico e com qualidade.
*Com informações da Agência Brasil