![Empresários dos setores do comércio e serviços promoveram evento com Fernando Haddad e outros candidatos Empresários dos setores do comércio e serviços promoveram evento com Fernando Haddad e outros candidatos](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/0x/sv/ey/0xsveyl8ugwv7j1utc0y1bwa4.jpg)
Os presidenciáveis Geraldo Alckmin (PSDB), Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB), Ciro Gomes (PDT) e o candidato à vice-presidência Fernando Haddad (PT), representando o candidato Luiz Inácio Lula da Silva , participaram do evento "Diálogo Eleitor Unecs" nessa terça-feira (14), promovido pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unescs), composta por oito instituições dos setores.
No encontro, os presidenciáveis apresentaram suas propostas para a retomada da economia, especialmente para a modernização do ambiente de negócios para uma plateia de empresários dos setores de comércio e de serviços. Confira como foi o debate com Fernando Haddad (PT):
Fernando Haddad defende reforma do sistema bancário
![Fernando Haddad disse que programa do PT defende isenção do IR para quem recebe menos de cinco salários mínimos Fernando Haddad disse que programa do PT defende isenção do IR para quem recebe menos de cinco salários mínimos](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/5p/7x/1c/5p7x1c38rzx48d3ujhlwvw8p5.jpg)
De acordo com Haddad, se o PT foi eleito, uma das primeiras medidas da administração será a reforma do sistema bancário para que os juros ao crédito sejam diminuídos.
Ao falar sobre a eventual medida, o ex-prefeito de São Paulo antecipou que "isso não virá sem dor para os banqueiros".
"Vamos ter que conviver por muito tempo com quatro ou cinco bancos respondendo por 80%, 90% do crédito. Teremos que mudar a legislação tributária dos bancos: quanto mais cobrar de spread [bancário], mais impostos terá de pagar", apontou.
Assim como presidenciáveis de outros partidos, Haddad defendeu a reforma tributária , com a adoção do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) para destravar a economia.
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Porém, o candidato à vice-presidência pontuou que, em um eventual governo, o PT defenderá a isenção do Imposto de Renda para pessoas que ganham até cinco salários mínimos.
Questionado sobre a responsabilidade fiscal, Haddad criticou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, argumentando que ela inviabiliza a gestão pública e os investimentos públicos.
Para ele, "não faz sentido manter o Estado congelado por 20 anos . Ele precisa ter alguma folga orçamentária para permitir que, com gastos eficientes e transparentes, busquemos produtividade na infraestrutura".
Por outro lado, quando questionado sobre a reforma da Previdência, Haddad não apresentou um 'veredito', apenas afirmou que, para o partido, primeiramente o tema deve ser discutido com a população por meio de mesas redondas com governadores e prefeitos, assegurando que o programa de governo do PT não “penalize os mais pobres”.
Sobre geração de empregos, Fernando Haddad destacou que o plano de governo do PT prevê a retomada de obras paradas de programas, como o "Minha Casa, Minha Vida", para empregar por meio da construção civil no curto prazo.
*Com informações da Agência Brasil