A atividade econômica brasileira obteve queda de 0,13% no primeiro trimestre deste ano frente aos últimos três meses de 2017. O resultado dessazonalizado, ou seja, ajustado para o período, faz parte do Índice de Atividade Econômica do Banco Central ( IBC-Br ), mais conhecido como ‘prévia’ do Produto Interno Bruto (PIB), publicado nesta quarta-feira (16).
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Embora o resultado seja de queda no confronto entre os dois trimestres próximos, a marca da ‘prévia’ do PIB é de crescimento de 0,86% quando comparada ao mesmo período de 2017, sem ajuste para o período.
O balanço do Banco Central também apurou que, no acumulado de 12 meses encerrado em março, o indicador apresentou variação positiva de 1,05%.
Já na comparação entre março de 2017 e de 2018, a atividade econômica brasileira apresentou queda de 0,66%. A ‘prévia’ da soma de todas as riquezas do País também se mostra um tanto problemática no confronto mensal, uma vez que, o índice de março deste ano registrou retração de 0,74% frente a fevereiro.
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O IBC-Br é uma avaliação que o Banco Central faz sobre a atividade econômica do País para que a instituição tenha um parâmetro para auxiliar nas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic , que inclusive poderá ser reajustada nesta quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para 6,25%.
A expectativa do mercado financeiro é que a taxa básica de juros seja mantida em 6,25% ao ano e que suba ao longo de 2019, fechando o período em 8% ao ano. Vale destacar que quando o BC opta por retrair o índice, a intenção é baratear o crédito, para que as empresas se sintam mais motivadas a produzir e as pessoas a consumir, reduzindo assim o controle sobre a inflação.
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Índice de Atividade Econômica
A ‘prévia’ do PIB feita pelo BC incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
*Com informações da Agência Brasil