A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) registrou alta de 7,10% em seu índice de preços de alimentos no mês de abril em comparação com março. A elevação dos preços de frutas , legumes e verduras ficou por conta das chuvas muito abaixo da média histórica para o período.
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Entretanto, não foi apenas a falta de chuva que motivou o aumento dno preço dos alimentos . As fortes chuvas no fim de março, que prejudicaram as culturas, principalmente de legumes e verduras, também causaram altas em abril. O setor de pescados foi o único que anotou baixa.
Neste mesmo período, as frutas subiram 2,66%. As principais altas afetaram os preços da uva rubi (26,6%), morango (25,7%), abacate fortuna (25,4%), mamão formosa (23,9%) e uva benitaka (19,9%).
As frutas que registraram as maiores quedas foram maracujá doce (18,4%), maracujá azedo (16,2%), mamão havaí (13,9%), atemoia (13,9%) e kiwi estrangeiro (13,7%). O setor de legumes acusou forte alta de 19,41%. O pepino japonês subiu 40,7%.
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O índice Ceagesp , divulgado todos os meses, aponta variação de preços no atacado abrangendo frutas, legumes, verduras, pescados e outros produtos comercializados no Entreposto Terminal São Paulo.
Inflação
Também no mês de abril, a inflação oficial do País, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 0.09% para 0,22%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo mês do ano passado, a taxa era de 0,14%.
Ainda de acordo com o IBGE, o IPCA acumula taxas de inflação de 0,92% no ano e de 2,76% em 12 meses. A taxa de 0,92% acumulada no ano é a maior para o período de janeiro a abril desde a implantação do Plano Real, em 1994.
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Os gastos com saúde e cuidados pessoais motivaram o aumento da inflação de abril. Estes custos subiram 0,91%, e responderam por metade do IPCA no mês. Outros grupos de despesa que influenciaram o IPCA foram vestuário (0,62%), habitação (0,17%) e alimentos e bebidas (0,09%). Entre as 13 regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE , as maiores taxas de inflação foram observadas em Campo Grande (0,73%), Porto Alegre (0,40%) e Brasília (0,40%).