Pela 10ª vez consecutiva, a taxa de juros das operações de crédito têm queda e influenciam no bolso dos consumidores
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Pela 10ª vez consecutiva, a taxa de juros das operações de crédito têm queda e influenciam no bolso dos consumidores

Dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) apontam redução nas taxas de juros nas operações de crédito no mês de setembro. Segundo a entidade, essa é décima redução consecutiva do índice de juros no ano, e a 11ª em dois anos de análise dos dados.

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A redução dos juros nas operações de crédito é reflexo da política econômica adotada pela equipe econômica e pelo Banco Central,  que fez corte seguidos na taxa básica de juros, a Selic, conforme explicou o diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Anefac.

A Anefac indicou que, das seis linhas de crédito pesquisadas a pessoa física, cinco tiveram redução em suas taxas, sendo elas: comércio, cartão de crédito, CDC-bancos-financiamento de veículos, empréstimo pessoal-bancos e empréstimo pessoal financeiras. Só o cheque especial apresentou alta no período.

A taxa média teve queda de 0,08 ponto percentual em setembro e de 2,12 pontos percentuais no ano. A taxa mensal passou de 7,54% em agosto para 7,46% em setembro. No ano, a taxa passou de 139,24% para 137,12%, sendo essa, segundo a Anefac, a menor taxa desde novembro de 2015.

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Pessoa jurídica

Das três linhas de crédito pesquisadas, todas reduziram suas taxas no mês. A taxa média para pessoa jurídica apresentou uma redução de 0,05 ponto percentual no mês (0,96 ponto percentual no ano) correspondente a uma redução de 1,13% no mês (1,42% em doze meses) passando a mesma de 4,41% ao mês (67,84% ao ano) em agosto/2017 para 4,36% ao mês (66,88% ao ano) em setembro, sendo a menor taxa de juros desde janeiro do ano passado.

Análise da Anefac aponta que com a flexibilização da Selic, fato esse que vem ocorrendo desde outubro do ano passado, tem ajudado nas quedas consecutivas do indicador. Isso apronta melhora nas expectativas referentes a redução da inflação, assim como na melhora fiscal.

“Entretanto tendo em vista o cenário econômico atual que aumenta o risco de elevação dos índices de inadimplência por conta da recessão econômica bem como o desemprego elevado isto aumenta igualmente o risco de novas elevações das taxas de juros aos consumidores sejam pessoa física ou jurídica”, disse e entidade em nota.

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