Na série sem ajuste sazonal, setor de serviços recua 3,2%
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Na série sem ajuste sazonal, setor de serviços recua 3,2%

Em julho deste ano, o setor de serviços apresentou recuo de 0,8% em relação a junho e na série com ajuste sazonal, após crescer 1,3%. Na série sem ajuste sazonal, houve queda de 3,2%, mantendo os decréscimos de 3% e 1,9%, de junho e maio, respectivamente.  Os resultados são da Pesquisa Mensal de Serviços , divulgada nesta quarta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em relação ao acumulado no ano, a taxa registrou uma queda de 4% e de 4,6% nos 12 meses. O segmento de serviços prestados às famílias foi o único a apresentar crescimento no período e na série com ajuste sazonal, com 0,9%.  Os demais segmentos do setor de serviços registraram baixas: outros serviços, com recuo de 2,8%; serviços profissionais, administrativos e complementares, com queda de 2%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com retração de 0,9% e serviços de informação e comunicação, com menos 0,8%. O recuo nas atividades turísticas foi de 2,1%.

Também em julho, a receita nominal, na série com ajuste sazonal, se mostrou praticamente estável, com queda de 0,1%.  No confronto com julho do ano passado e na série sem ajuste sazonal, a variação foi de 1,9%. Enquanto a taxa acumulada no ano ficou em 1,7% e a dos 12 meses em 0,7%

Taxa global

A composição da taxa global, que decresceu 3,2%, foi impactada positivamente por transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios, com 0,8 ponto percentual (p.p) e por serviços prestados às famílias, com 0,1 p.p. Por outro lado, serviços profissionais, administrativos e complementares, serviços de informação e comunicação e outros serviços foram apontados como os destaques negativos, com retrações de 1,9 p.p, 1,4 p.p e 0,8 p.p, respectivamente.

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Na comparação com julho do ano passado e sem ajuste sazonal, houve crescimento nas taxas de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios, com 3% e serviços prestados às famílias, com 1,5%. Os recuos foram observados em outros serviços, com menos 11,6%, serviços profissionais, administrativos e complementares, com queda de 7,8% e serviços de informação e comunicação, com baixa de 4,1%. O agregado especial das atividades turísticas caiu 5% frente ao mesmo período de 2016.  

Atividades turísticas

Em termos regionais e com ajuste sazonal, as atividades turísticas apontaram crescimento em: Goiás, com 4,2%; Ceará, com 3,8%; Santa Catarina, com 3,3%; Pernambuco, com 2,1%; São Paulo, com 0,6% e Paraná, com 0,3%. Já as retrações ocorreram no Distrito Federal, com queda de 3,6%; Espírito Santo, com recuo de 3,5%; Rio de Janeiro, com menos 3,1%; Bahia, com baixa de 2%; Minas Gerais, com decréscimo de 1,6% e Rio Grande do Sul, com recuo de 1,3%.  

Na base comparativa com o mês anterior e sem ajuste sazonal, as variações positivas partiram de Goiás, com 13,8%; Pernambuco, com 12,2%; Santa Catarina, com 7,3%; Ceará, com 6,3%; Paraná, com 5,3% e Bahia, com 0,1%. Rio de Janeiro, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais, recuaram respectivamente, 22,2%, 22,2%, 7,5%, 6,7%, 3% e 1%.

Resultados regionais

Os resultados regionais do setor de serviços, na série com ajuste sazonal em julho, apresentaram alta em Rondônia, com 2%; Mato Grosso do Sul, com 0,8%; Amazonas, com 0,8%; Goiás, com 0,7% e Rio Grande do Norte, com 0,7%. As retrações foram observadas em Mato Grosso, com -7%, Espírito Santo, com -6% e Tocantins, com -5,3%.

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