O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (31) que no trimestre móvel de maio a julho deste ano, a taxa de desocupação foi de 12,8% – resultado 0,8 ponto percentual menor se comparado ao trimestre de fevereiro a abril, quando a taxa foi de 13,6%. Frente ao mesmo trimestre móvel do ano passado, quando registrou 11,6%, houve alta de 1,2 ponto percentual.
Leia também: Planejamento diz que 1,3 milhão de beneficiários devem sacar o PIS/Pasep
A população desocupada, de 13,3 milhões, também caiu 5,1%, com 721 mil pessoas a menos, se comparada ao trimestre anterior. Entretanto, apresentou crescimento de 12,5%, com 1,5 milhão de pessoas a mais, frente ao igual trimestre de 2016. Em relação à população ocupada, referente a 13,3 milhões de trabalhadores, o IBGE apontou acréscimo de 1,6%, com 1,4 milhão de pessoas a mais. Não houve alterações frente ao mesmo trimestre do ano passado.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada – 33,3 milhões de pessoas–, permaneceu estável se comparado ao trimestre anterior, mas apresentou queda de 2,9% contra o mesmo trimestre do ano anterior, com 1 milhão de pessoas a menos. Já o número de trabalhadores sem carteira assinada, de 10,7 milhões, cresceu 4,6%, com 468 mil pessoas a mais frente ao trimestre passado. Se comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, a alta foi de 5,6%, com acréscimo de 566 mil pessoas. O contingente de trabalhadores por conta própria, que era estimado em 22,6 milhões, avançou 1,6%, com mais 351 mil pessoas no período analisado.
Rendimento
No que se diz respeito ao rendimento médio real habitual, de R$ 2.106, houve estabilidade frente ao trimestre anterior e ao mesmo trimestre de 2016. A massa de rendimento real habitual estimada em R$ 186,1 bilhões acresceu 1,3% na comparação com o trimestre anterior. No trimestre de maio a julho deste ano foram contabilizadas 13,3 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente registrou queda de 5,1%, com menos 721 mil pessoas, em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2017, quando a desocupação atingiu 14 milhões de brasileiros.
No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 11,8 milhões de pessoas desocupadas, a taxa subiu 12,5%, representando um adicional de 1,5 milhão de pessoas desocupadas na força de trabalho. O nível da ocupação, referente ao indicador que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar ficou em 53,8% no trimestre de maio a julho, com acréscimo de 0,6 ponto percentual se comparado aos 53,2% do trimestre anterior. A taxa foi de 54,4% frente a igual trimestre do ano passado, com retração de 0,5 ponto percentual.
Você viu?
Leia também: Mercado vegetariano faz empresários lucrarem alto no Brasil
Força de trabalho
A força de trabalho, abrangente a pessoas ocupadas e desocupadas, com 104 milhões, apresentou crescimento de 0,7%, com 718 mil pessoas a mais, frente ao trimestre fevereiro a abril. Se comparado ao mesmo trimestre de 2016, houve elevação de 1,6%, com acréscimo de 1,7 milhão de pessoas. Por outro lado, a população fora da força de trabalho manteve-se estável em ambos os níveis comparativos, com 64,4 milhões de pessoas.
Os empregados do setor privado com carteira de trabalho assinada, estimados em 33,3 milhões, mantiveram a estabilidade contra o trimestre anterior. Já no confronto com o trimestre de maio a junho do ano passado, houve baixa de 2,9%, com 1 milhão de pessoas a menos. A categoria dos empregados do setor privado sem carteira de trabalho assinada foi estimado em 10,7 milhões – elevação de 4,6% frente ao trimestre anterior, com o incremento de 468 mil pessoas. Se comparado ao mesmo período de 2016, o aumento foi de 5,6%.
O contingente de empregadores foi de 4,2 milhões de pessoas, mantendo a estabilidade frente ao trimestre imediatamente anterior. No mesmo trimestre do ano anterior, o mesmo acresceu 10,8%, com 412 pessoas a mais. A categoria dos trabalhadores domésticos, estimada em 6,1 milhões de pessoas, também permaneceu estável estatisticamente em ambas as bases de comparação.
O total de ocupados, por grupamentos de atividade, mostraram elevações nas seguintes categorias: indústria geral, com 3,7% ou 425 mil pessoas a mais; comércio, reparação de veículos automotores, com 1,3% ou mais 226 mil; administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana, com 3,9% ou mais 592 mil pessoas e outros serviços, com 4,1% ou mais 175 mil pessoas. Os demais grupamentos não apresentaram variações significativas.
De acordo com o IBGE, na comparação com o trimestre de maio a julho do ano passado, houve queda no contingente dos grupamentos : construção, com baixa de 8,5% ou 623 mil pessoas a menos e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com menos 8% ou - 749 mil pessoas. Em contrapartida, foram obsrrvados aumentos nos grupamentos de alojamento e alimentação e outros serviços, com respectivamente, 15,2% ou mais 683 mil pessoas e 7,3% ou mais 304 mil pessoas.
Leia também: Câmara conclui votação da nova taxa de juros do BNDES