Agência Moody's acredita que plano de privatização pode prejudicar reestruturação da Eletrobras
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Agência Moody's acredita que plano de privatização pode prejudicar reestruturação da Eletrobras

Depois do anúncio de desestatização da Eletrobras, as ações da companhia registraram um salto de quase 50%. A elevação diz respeito às ações ordinárias (com direito a voto em assembleia de acionista) da empresa, que cresceram 49,3%, chegando ao valor de R$ 21,20. Os papéis preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) valorizaram-se 32,08%, fechando em R$ 23,55.

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O crescimento nas ações da Eletrobras teve impacto sobre a bolsa de valores, que fechou no maior nível em mais de seis anos. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou esta terça-feira (22) com alta de 2,01%, aos 70.011 pontos. O indicador encerrou a sessão no maior valor desde 19 de janeiro de 2011, última vez em que tinha ficado acima dos 70 mil pontos.

Os investidores mostraram otimismo mesmo com o alerta da agência de classificação de risco Moody’s, de que a privatização pode ser negativa à nota de crédito da companhia. Em comentários na conta oficial no Twitter, a agência informou que o plano introduz incertezas sobre como o governo apoiaria a companhia em caso de dificuldades financeiras.

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Segundo o que foi divulgado pela agência, o plano de privatização cria “distrações” que podem prejudicar a reestruturação da companhia, que teve início em novembro do ano passado.

A Moody's, no entanto, informou que o rating (nota que indica a capacidade de a empresa pagar as dívidas) da companhia não mudará no curto prazo e que depende do detalhamento da forma e do cronograma da privatização, assim como do aparecimento de interessados.

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Dólar

Em relação à moeda norte-americana, o dia após o anúncio de desestatização da Eletrobras foi iniciado em queda, mas a tendência foi revertida e terminou o dia em alta. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 3,181, com valorização de 0,4%. A cotação passou a subir após o término da sessão da comissão especial da Câmara dos Deputados, que foi convocada para votar a medida provisória que vota a Taxa de Longo Prazo, terminar sem acordo.

*Com informações da Agência Brasil


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