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O governo federal ainda faz avaliações sobre a necessidade de uma revisão sobre a meta fiscal estabelecida para este ano. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Planejamento e Gestão, Dyogo Oliveira, o cenário de receitas do governo federal continua se complicando e provavelmente não haverá aprovação da medida de reoneração da folha, que poderia trazer alívio para as contas.

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"A ideia agora é que mandemos um projeto de lei, então há uma frustração de receitas que nos obriga a fazer uma reavaliação e isso está em andamento. Mas não posso antecipar quando nem quanto porque não há decisão tomada", disse Oliveira sobre a meta fiscal após participar de almoço do Grupo de Líderes Empresariais (Lide). A expectativa do governo no início do ano era alcançar um deficit primário de R$ 139 bilhões.

Para Dyogo Oliveira, equipe econômica do governo deverá trabalhar em nova meta fiscal para este ano
Gleice Mere/MP
Para Dyogo Oliveira, equipe econômica do governo deverá trabalhar em nova meta fiscal para este ano

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No primeiro semestre, o resultado ficou negativo em R$ 56,092 bilhões, de acordo com dados divulgados em julho pelo Tesouro Nacional. Este foi o pior resultado da história para o período, bem acima dos R$ 36 bilhões negativos registrados entre janeiro e junho do ano passado. O deficit primário é o resultado negativo nas contas do governo levando em consideração descontos pelo pagamento de juros da dívida pública.

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Reformas

Para Oliveira, o governo tem fôlego para discutir a reforma da Previdência, classificada por ele como urgente. "O governo tem demonstrado continuamente uma capacidade de mobilização no Congresso Nacional. Como resultado disso nós já tivemos a aprovação da reforma trabalhista, a terceirização, reformas que resultam da capacidade do governo de se articular e da boa relação que mantém com o Congresso Nacional. Também assim nesse caso da Previdência esperamos que aconteça", disse.

O ministro afirmou ainda que a reforma tributária também está na pauta do governo e do Congresso, mas que ainda não há uma agenda definida. "O Congresso tem seus tempos e uma questão de pautas que têm que ser bem trabalhadas, então não dá para fixar uma data. As coisas vão sendo construídas e serão construídas a contento nesse caso também".

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Além de discutir a meta fiscal e as reformas, Oliveira defendeu que o Brasil saiu da recessão e está começando um novo ciclo de crescimento diferente dos anteriores, já que está sendo puxado pelas empresas privadas. "Esse novo ciclo tem a ver com a visão de País e de mundo que o governo tem adotado para abrir espaço para a iniciativa privada tanto quanto possível", afirmou.

* Com informações da Agência Brasil.

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