O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , usou nesta quarta-feira (19) sua conta no Twitter para comentar alguns dos números divulgados na segunda-feira (17) no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com o levantamento, em junho, foram abertos 9,8 mil novos postos de trabalho no País. Para o ministro, os resultados mostram "um sinal claro de recuperação" do mercado de trabalho.
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O resultado representa um aumento de 0,03% na comparação com o mês de maio. Em seu perfil, Meirelles destacou o fato do mercado de trabalho alcançar "em junho o terceiro mês seguido de geração de empregos ". Segundo dados do Caged, no acumulado desde janeiro, o saldo alcançou 67,3 mil vagas de emprego abertas. No entanto, no acumulado dos últimos 12 meses, a pesquisa aponta para redução de749 mil postos de trabalho.
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O líder da equipe econômica do governo também comemorou o fato de o número de contratações ter superado o de demissões em quatro dos seis primeiros meses do ano, garantindo o primeiro saldo semestral positivo desde 2014. O ministro ainda ressaltou que o aumento médio nos ganhos do trabalhador recém-contratado. "O salário de admissão também registrou um ganho na primeira metade do ano. O valor pago aos novos contratados ficou 3,5% acima de inflação", afirmou.
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Os números apresentados pelo Caged são resultados da diferença de 1.181.930 admissões e 1.172.109 demissões em junho. No acumulado do ano, o saldo atinge 67.358 vagas de emprego abertas. No mesmo período do ano passado, o cenário era negativo, com 531.765 postos de trabalho fechados a mais que abertos.
Setores em alta
Dois setores foram responsáveis por impulsionar o resultado de junho. O principal foi o setor de agropecuária, que fechou o mês com 36.827 novos postos (+2,29%), mantendo o bom desempenho de maio, quando já havia criado 46.049 novos postos de trabalho. A administração pública também apresentou bom resultado, fechando o mês com a criação de 704 novas vagas de emprego (+0,08%).
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Os demais setores do mercado de trabalho, no entanto, apresentaram redução em junho. A principal queda foi registrada na construção civil, com -8.963 postos (-0,40%). Em seguida, estão indústria de transformação, com -7.887 postos (-0,11%), serviços, com -7.273 postos (-0,04%), e comércio, com -2.747 postos (-0,03%).
* Com informações da Agência Brasil.