Pesquisa sobre reforma trabalhista considerou respostas enviadas por 3011 entrevistados
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Pesquisa sobre reforma trabalhista considerou respostas enviadas por 3011 entrevistados

A reforma trabalhista é considerada ruim ou péssima por metade dos profissinais brasileiros, de acordo com pesquisa do site Vagas.com. Segundo a pesquisa, outras propostas também foram avaliadas negativamente. É o caso da  terceirização em qualquer atividade (57%), do trabalho intermitente (60%), da rescisão contratual de comum acordo (67%) e do rebaixamento de cargo (67%).

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Realizado no mês de junho, o estudo “ Reforma Trabalhista " usou respostas de 3011 entrevistados. Foram abordadas questões relacionadas ao nível de conhecimento e de interesse da reforma, além da avaliação de algumas propostas contempladas no projeto. Essa base é composta, em sua maioria, por homens (57%) com idade média de 34 anos e formação superior (61%), sendo 78% da região Sudeste e 30% empregados.

Quando questionados sobre o conhecimento do tema reforma, apenas 12% disseram conhecer a proposta na íntegra, 3% desconheciam o assunto e a grande maioria (85%) disse conhecer um pouco: somente por manchetes, notícias e comentários. No entanto, 63% afirmaram ter muito interesse sobre o tema e 30% “algum interesse”. Avaliam como boa ou muito boa, 41%, enquanto 6% consideram indiferente as propostas apresentadas e 3% não têm opinião sobre o assunto.

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"Ao desmembrar as principais questões na pesquisa, acreditamos que muitos profissionais passarão a ter mais consciência do que está sendo votado no Congresso” diz Rafael Urbano, especialista em pesquisa da empresa.

As propostas mais bem avaliadas, que contemplam as opções “boa” e “muito boa”, são o fim da Contribuição Sindical  (com 81%) e a regulamentação do teletrabalho, mais conhecido comohomeoffice, com 80%. Destaca-se nesses itens, os respondentes pós-graduados (87%) que são os que mais apoiam essa mudança. Com grande destaque encontra-se também o item férias parceladas, com 47% de avaliações positivas, onde 61% dos respondentes possuíam alto nível de escolaridade.

As horas extras, que passaram do limite de duas horas para até quatro horas diárias, chegando a uma jornada de 12 horas por dia, surpreendentemente foram avaliadas de maneira positiva positiva por 76% dos participantes.

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“Outro dado relevante da pesquisa, é a percepção para 58% dos respondentes que as propostas beneficiarão mais as empresas; para 27% beneficiarão ambos (empresas e funcionários) e 13% que não possuem opinião formada. Somente 2% alegam que os trabalhadores ganharão mais que as empresas com as mudanças”, observa Urbano sobre a pesquisa "Reforma Trabalhista".

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