Em uma investigação realizada pela emissora britânica "BBC", foram registrados níveis "preocupantes" de bactérias fecais em bebidas frias do Starbucks. Outras duas grandes redes de cafeteria do Reino Unido, a Caffè Nero e a Costa Coffee, também tiveram o mesmo problema encontrado.
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A definição de "preocupante" para os níveis de bactérias encontradas nas bebidas dos Starbucks e das demais redes foi dada pelo especialista Tony Lewis, do órgão que reúne profissionais da área de saúde ambiental. “Elas não deveriam estar presentes em nenhum nível, e muito menos nas quantidades encontradas”, diz. De acordo com Lewis, este é um patógeno que poder originar doenças humanas.
Como foi feito
Para a avaliação, foram examinadas dez amostras de bebidas resfriadas com gelo em cada uma das cafeterias. No Starbucks e no Caffè Nero, três estavam contaminadas por bactérias coliformes. No Costa Coffee a situação foi ainda pior: sete amostras apresentavam as bactérias que, em geral, são encontradas nas fezes. A "BBC" infomrou que as três empresas disseram ter tomado providências e dado início às suas próprias investigações.
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Um grande problema para as redes é que a descoberta da presença das bactérias nas produtos ocorreu justamente no momento em que elas lançaram suas campanhas de bebidas geladas para o verão no hemisfério norte.
Caso no Brasil
Um caso recente no Brasil também chocou consumidores. O restaurante Pimenta Verde Alimentos Ltda foi condenado a pagar indenização de R$ 2 mil a dois clientes que encontraram larvas em uma sobremesa.
Nenhuma justificativa foi apresentada pela ré, que sequer compareceu à audiência do caso. A juíza responsável pelo processo reconheceu os efeitos materiais da situção e considerou que nada nos autos afetava a ideia de veracidade dos fatos, tendo em vista que os autores apresentaram provas cabíveis.
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A intenção dos autores do processo era conseguir o valor de R$ 7,5 mil cada um como indenização. A magistrada, no entanto, levou em consideração a condições financeira das partes, bem como as particularidades do caso e a natureza da ofensa para fixar o valor em R$ 2 mil. Até o momento, o caso de Starbucks, Costa Coffee e Caffè Nero não registrou nenhuma mobilização judicial.