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Arrecadação totalizou R$ 97,6 bilhões em impostos, porém foi o pior resultado para maio em sete anos
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Arrecadação totalizou R$ 97,6 bilhões em impostos, porém foi o pior resultado para maio em sete anos


Balanço da Receita Federal (RF) divulgado nesta terça-feira (20) apontou que a arrecadação federal de impostos e demais contribuições apresentou queda de 0,96% em maio ao somar R$ 97,694 bilhões. A queda foi apurada ao comparar os valores de maio de 2016 com maio de 2017 e teve o pior resultado em sete anos, informou a RF.

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Em contrapartida, a Receita Federal informou que o resultado da arrecadação no acumulado do ano – de janeiro a maio – foi de R$ 544,48 bilhões, valor esse que representa alta de 035% na comparação com  o igual período do ano passado. O crescimento é real, ou seja, leva em consideração a inflação do período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Em abril, a alta real da arrecadação foi de 2,27%, para R$ 118 bilhões. Segundo a RF, nem o recebimento de R$ 1,27 bilhão do Programa de Recuperação Fiscal, o Refis ,  foi capaz de segurar o recuo de quase 1%  no período. 

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De acordo com a Receita Federal, contribuiu para o resultado o forte aumento real, de 72%, na arrecadação de receitas não administradas, principalmente royalties do petróleo . As receitas administradas pela RF tiveram recuo de 3,66% neste período. 

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Reflexos

Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da RF, Claudemir Malaquias, o resultado do mês de maio foi influenciado pela continuidade da recessão econômica vivida pelo País. "A gente pode perceber que o quadro recessivo ainda continua impactando a arrecadação", disse ele durante a divulgação dos resultados do mês passado.

Malaquias informou ainda que o crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB ) no primeiro trimestre não ajudou a aumentar a arrecadação no País. "Tivemos um resultado do PIB [do primeiro trimestre] extremante satisfatório em razão do bônus do agronegócio, mas que não se refletiu na arrecadação. O agronegócio é levemente tributado, até porque boa parte do resultado é voltado para as exportações, que são desoneradas dos tributos”, disse.

*Com informações da Agência Brasil

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