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O boletim Focus – elaborado pelo Banco Central (BC) – divulgado nesta segunda-feira (19) aponta redução na projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passou de 3,71%, no boletim da semana passada para 3,64%. De acordo com o mercado financeiro, trata-se da terceira redução seguida.

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Banco Central (BC)  também espera por deflação de 0,07% para o mês de junho
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Banco Central (BC) também espera por deflação de 0,07% para o mês de junho

Já em relação a 2018, o Banco Central aponta que a estimativa caiu de 4,37% para 4,33%, o que representa retração de 0,4 ponto percentual no segundo ano consecutivo. Vale ressaltar, que as expectativas do mercado financeiro permanecem abaixo do centro da meta de inflação do governo, que é de 4,5%.

O mercado financeiro também espera por deflação de 0,07% para o mês de junho. O motivo pela expectativa é porque foi projetado estabilidade dos preços na semana passada.

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PIB

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo País, as notícias não são das melhores, uma vez que houve redução de 0,1 ponto percentual entre uma semana e outra, os números passaram de 0,41% para 0,40% em 2017.

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Embora os números sejam maiores para 2018, eles também apontam para redução de crescimento, que passou de 2,30% para 2,20% na quarta redução consecutiva.

Selic

Ainda de acordo com as projeções das instituições financeiras, a taxa Selic fechará 2017 em 8,5% ao ano, mesmo  resultado esperado para o final de 2018. Atualmente, a taxa está em 10,25% ao ano.

A Selic, regulada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) - órgão constituído no âmbito do BC - é um dos principais instrumentos usados para influenciar as atividades econômicas do Brasil, como a inflação .

Ou seja, quando o Comitê opta por elevar a taxa, o objetivo é conter a demanda aquecida, pois os preços mais altos nas prateleiras é resultado dos juros mais altos, que encarecem o crédito e estimulam a poupança, que rende mais nesses momentos.

Já quando o Copom diminui a Selic, a meta do Banco Central é estimular a demanda e o consumo, com créditos mais baratos e reduzindo o controle sobre a inflação.

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*Com informações da Agência Brasil

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