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Inflação medida pelo indicador da FGV apontou recuo em, sete capitais pesquisadas; já a balança comercial apontou superavit
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Inflação medida pelo indicador da FGV apontou recuo em, sete capitais pesquisadas; já a balança comercial apontou superavit


Pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), para medir o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), apurou recuo nas sete capitais pesquisas entre a primeira e a segunda semana de junho. Dos locais pesquisados a maior queda foi em Recife, com recuo de 0,44 ponto percentual, ao passar de 1,01% na primeira semana para 0,57% na segunda semana.

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Foi identificado ainda pelo indicador medido pela FGV que três capitais brasileiras tiveram deflação , ou seja, queda de preços depois de recuo na segunda semana de junho, sendo elas: Belo Horizonte com queda de 0,34 ponto percentual, ao passar de 0,04% para -0,30%, Rio de Janeiro  com recuo de 0,26 ponto percentual, indo de 0,20% para -0,06% e Brasília  ai decrescer 0,11 ponto percentual, caindo de 0,08% para -0,03%.

Em contrapartida, três capitais ainda apresentam alta da inflação , apesar dos recuos do indicador apurados na segunda semana junho. São Paulo teve queda de 0,27 ponto percentual, porém o indicador passou de 0,48% para 0,21%. Salvador teve queda de 0,24 ponto percentual ao passar de 0,63% para 0,39% e Porto Alegre, que apresentou queda de 0,20 ponto percentual, ao passar de 0,38% para 0,18%.

A média nacional do IPC-S caiu 0,26 ponto percentual, passando de 0,39% na primeira semana de junho para 0,13% na segunda semana.

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Balança comercial

Outro indicador medido pela FGV foi o da balança comercial brasileira , que registrou um novo superavit recorde mensal em maio: US$ 7,6 bilhões, cerca de R$ 25 bilhões. Segundo o Índice de Comércio Exterior da Fundação Getulio Vargas, no acumulado do ano, também foi anotado um recorde: US$ 29 bilhões, que representa aproximadamente R$ 95 bilhões.

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Em termos de valor, as exportações cresceram 13% em maio na comparação com maio de 2016. Os principais produtos exportados foram soja, minério de ferro e petróleo, mostrando a importância das commodities (matérias-primas cujos preços são determinados pela oferta e demanda mundial) para a balança comercial.

Automóveis 

Entre as manufaturas, o principal destaque da exportação ficou com os automóveis , cujas vendas cresceram 60% de maio de 2016 para maio deste ano, e agora representam 3,1% do total exportado pelo País.

Segundo a Fundação o bom desempenho das exportações brasileiras pode ser explicado tanto pelo aumento nos preços de cada produto , que tiveram alta de 13% quanto pelo volume, ou seja, pela quantidade de itens exportados, que cresceu 9% no período analisado.

Apesar do volume de importações também ter crescido, com alta de13%, até mais do que as exportações entre maio de 2016 e maio de 2017, o valor total das importações não cresceu tanto, ao apresentar alta de 9% quanto o das exportações  com13%, por conta da queda no preço dos produtos importados na ordem de 1,6%, explicou a FGV.

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