O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse nesta quarta-feira (11) que a empresa está seguindo a política de preços de combustíveis e que não é obrigada a levar em conta critérios macroeconômicos na fixação de seus preços.
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De acordo com Parente, os combustíveis são commodities, não têm preço fixado, e precisam seguir o movimento do mercado internacional. “Como acontece com uma padaria quando o trigo aumenta e ela tem que refletir isso no preço do pão, acontece na soja, no café e no minério de ferro. Então, aqui não é uma questão que a Petrobras esteja criando qualquer situação. Ela está reagindo a movimentos dos preços das commodities nos mercados internacionais. Nós não geramos isso. Nós refletimos isso nos preços da companhia”, afirmou.
Negociações salariais
Também foi informado pelo presidente que a empresa recebeu na semana passada uma proposta de negociação salarial dos petroleiros. Segundo ele, a empresa vai analisar a proposta nas próximas semanas.
Pedro Parente descartou um novo Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV) e citou apenas que poderá haver desligamento voluntário para casos de venda de ativos.
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Ativos
Além do presidente da empresa, o diretor financeiro também falou nesta terça-feira. Ivan Monteiro afirmou que a estatal tem uma carteira de ativos de US$ 42 bilhões que podem ser vendidos.
Este valor inclui US$ 1,5 bilhão referente a parte que não foi cumprida do plano de desinvestimento para o período 2015/2016, cuja meta era vender US$ 15,1 bilhões, mas fechou em US$13,6 bilhões em operações de venda. O valor da carteira de ativos supera ainda a meta de se desfazer de US$ 21 bilhões de ativos no biênio 2017/2018.
“A gente tem um conjunto de projetos com fluxo financeiro não recebido em 2016. Será recebido em 2017 adicionado a projetos que estamos tocando”, disse Monteiro, que junto com o presidente da Petrobras, Pedro Parente, se reuniram para um café da manhã com jornalistas.
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Entre os projetos que a empresa quer colocar à venda estão a Braspetro e a participação da Petrobras na Brasken, braço da Odebrecht. A estatal, no entanto, está impedida de vender alguns dos ativos por causa de questionamentos feitos pelos Tribunal de Contas da União (TCU), no ano passado. A direção da empresa espera esclarecer os questionamentos após o recesso do tribunal.
*Com informações da Agência Brasil