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Desempenho dos principais indicadores macroeconômicos está entre os fatores que explicam a queda na arrecadação com impostos e contribuições
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Desempenho dos principais indicadores macroeconômicos está entre os fatores que explicam a queda na arrecadação com impostos e contribuições

Foram arrecadados R$ 91,808 bilhões em impostos e contribuições pelo governo federal no mês de agosto. Este resultado indica uma queda de 10,12 % na comparação com o mesmo mês no ano passado, já com a inflação corrigida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os dados foram divulgados pela Receita Federal nesta quinta-feira (29).

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Este é o pior resultado desde o ano de 2009. Levando em consideração o total acumulado no ano, a arrecadação do governo com impostos e contribuições chegou ao total de R$ 816,188 bilhões, o que representa uma queda de 7,45% na comparação com o mesmo período em 2015, também já feita a correção pelo IPCA. É o resultado acumulado mais baixo desde 2010.

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Influência dos indicadores macroeconômicos

Segundo a Receita, entre os fatores que exerceram influência sobre os números avaliados entre os meses de janeiro e agosto, estão o desempenho dos principais indicadores macroeconômicos, incluindo a produção industrial – que teve queda de 9,24% entre dezembro do ano passado e julho deste ano – e a venda de bens e serviços, que registrou um impacto negativo de 9,64% na mesma base de comparação.

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Neste período também foi registrada uma redução de 4,79% nas vendas de serviços e de 27,02% no valor em dólares das importações. A massa salarial nominal, por outro lado, teve aumento de 3,49%.

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Inflação do aluguel

Além da arrecadação do Governo Federal por meio dos impostos e contribuições, também foi divulgada nesta quinta-feira o índice de inflação do aluguel. O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, acumulou em setembro deste ano uma inflação de 10,66% no período de 12 meses. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), essa é a taxa acumulada mais baixa desde abril deste ano (10,63%). Em agosto, o IGP-M havia acumulado inflação de 11,49%. Levando em consideração somente o mês de setembro, a taxa ficou no patamar de 0,2%, acima do 0,15% que havia sido registrado em agosto deste ano, mas abaixo do 0,95% de setembro do ano passado.

*Com informações da Agência Brasil

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