Após a morte da rainha Elizabeth II nesta quinta-feira (8) , o trono foi passado para o herdeiro Charles III, topo da família real britânica. Conforme tradição, o rosto da rainha deve ser retirado das notas de libra esterlina (£) em até dois anos.
A possibilidade atual mais provável para os próximos anos é de uma troca gradual para as cédulas com o rosto no novo rei, caso permitido. Hoje, são cerca de 4,5 bilhões de notas em circulação com o rosto de Elizabeth 2ª. A fotografia escolhida de Charles III ainda será escolhida, ainda sem data prevista.
Desde 1960 a monarca estampa as notas do país, hoje sendo a face encontrada em todas as cédulas e moedas que circulam pela Inglaterra. Com a mudança no dinheiro vivo, o governo inglês teria de submeter a troca ao Palácio de Buckingham e desembolsar em torno de R$ 3,5 bilhões.
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As libras emitidas fora do país, como na Irlanda do Norte e na Escócia, possuem figuras históricas próprias, porém diversos países como Canadá, Nova Zelândia, Jamaica e outras 30 nações possuem o rosto da rainha impresso em seu dinheiro físico. A mudança, então, dependerá do governo de cada um.
O País ainda passa por uma retirada das cédula de papel que equivale a £ 14,5 bilhões. A remoção desse dinheiro irá até 30 de setembro deste ano, sendo assim uma das únicas nações a utilizar apenas notas de plástico como cédulas.
Não será feito um recall do dinheiro já produzido. Atualmente, são aproximadamente 29 bilhões de moedas em circulação no Reino Unido.