Pela primeira vez em sete semanas, o preço da gasolina caiu. A queda foi de um centavo na última semana. O valor do litro médio vendido no país passou de R$ 6,753 para R$ 6,752 nas duas últimas semanas, de acordo com o levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Ainda sim no ano o preço da gasolina sobe 50% no Brasil. Assim como na semana anterior, o preço máximo do litro encontrado nas bombas continuou em R$ 7,99 - valor no Rio Grande do Sul.
Para o período entre os dias 14 e 20 de novembro, o preço médio do diesel se manteve estável, a R$ 5,356 por litro. No ano, o aumento chega a 48,5%.
No GLP, o gás de botijão também teve um leve recuo, passando de R$ 102,52 para R$ 102,27. Desde janeiro, a alta é de 37,1%.
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Desde setembro, a Petrobras vem negociando com as concessionárias de gás os novos contratos de fornecimento de gás. A estatal propôs aumentos que significam, na prática, dobrar ou até quadruplicar o preço da molécula a partir de 1º de janeiro de 2022.
Estimativa da Abegás (associação das distribuidoras) indica que 50% a 80% do volume de gás contratado pelas empresas vão vencer no fim do ano. Rio e Espírito Santo, por exemplo, ficariam 100% “descontratados” caso não cheguem a um entendimento, mas a situação varia em cada estado.
Além disso, os preços da gasolina, do diesel e do gás de botijão, que já estão no maior valor desde 2001, foi a vez do GNV (gás natural veicular) entrar na lista. Segundo dados do Monitor dos Preços do Observatório Social da Petrobras (OSP), o combustível registrou o maior preço real do século em novembro, com o metro cúbico chegando a R$ 4,256.