O ministro do Tribunal de Contas da União ( TCU ), Bruno Dantas , deu 48 horas para que o Banco do Brasil consiga comprovar que cumpriu a ordem feita pelo órgão de suspensão imediata de suas propagandas em sites e blogs tidos como disseminadores de fake news. A notícia foi divulgada primeiro pela jornalista da Folha de S.Paulo, Mônica Bergamo.
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De acordo com a coluna de Bergamo, o TCU
teria recebido informações de que o Banco do Brasil
estaria descumprindo a decisão tomada pelo plenário do tribunal, de que os repasses de recursos para as páginas fossem suspensos.
O BB havia retirado anúncios em págincas como o Jornal da Cidade Online, site que é alinhado às posições do governo Bolsonaro e já foi condenado por divulgar notícias que seriam falsas.
Quando a decisão do plenário veio a público, o vereador Carlos Bolsonaro , que é filho de Jair Bolsonaro , criticou e chamou a medida de censura da, segundo ele, imprensa livre e independente.
Na época, o chefe da Secretária de Comunicação ( Secom ), Fábio Wajngarten , afirmou no Twitter que já estava "contornando a situação". Logo após, a publicidade retornou ao site.
O TCU , por sua vez, considerou a ingerência como indevida, por conta da União ser acionista do Banco do Brasil e não poderia impor ao banco, que também pertence a outros sócios, uma regra publicitária que fosse atender aos seus próprios interesses e não aos da empresa.