O Ministério da Economia divulgou nesta segunda-feira que recebeu 784 mil pedidos de seguro-desemprego em abril, um aumento de 22,1% em comparação com o mesmo mês de 2019, quando foram 613 mil pedidos. No acumulado do ano, já são 2,3 milhões de pedidos.
O número representa também um aumento de 39,4% em relação a março, quando houve 536.845 pedidos, Na época da divulgação, o governo estimava que o seguro-desemprego tinha 200 mil pedidos represados, de desempregados que ainda não tinham solicitado o benefício.
Nessa comparação, o Ministério afirmou que o aumento pode indicar "que a reabertura das unidades de atendimento e a retomada do atendimento presencial possibilitou que mais trabalhadores acessassem o benefício".
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Nesta segunda-feira, o secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, afirmou que 6,2 milhões de pessoas aderiram à medida provisória que permite a redução de salário e a suspensão do contrato de trabalho.
A MP foi editada em 1º de abril para evitar demissões durante a crise. Os trabalhadores que forem prejudicados com corte de salário e suspensão do contrato receberão um complemento do seguro desemprego durante a adoção dos dois mecanismos. A redução de jornada e salário tem vigência de até três meses e de suspensão do contrato, de até dois meses.
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