O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que pretende concluir a votação da reforma da Previdência em segundo turno nesta sexta-feira (12). Ele garantiu que que os destaques - propostas para alterar trechos pontuais do texto - serão analisados nesta quinta-feira (11) . "Vamos começar na parte da tarde, para finalizar o primeiro turno esta noite, e votar o segundo turno amanhã", afirmou. 

Rodrigo Maia também disse que não tem medo da falta de quórum para avaliar os destaques nesta quinta
Marcelo Camargo/ABr
Rodrigo Maia também disse que não tem medo da falta de quórum para avaliar os destaques nesta quinta

Segundo Maia, dificilmente o texto será desidratado. "Para mim, todos que votaram a favor da reforma tendem a defender o texto. Pode ter mudança em um ou outro ponto, mas não acredito que os deputados irão desidratar o texto aprovado", avaliou.

Ainda assim, Maia admitiu que o destaque que suaviza a regra de transição para professoras é "um tema muito difícil". Ele ponderou, no entanto, que outra emenda aglutinativa destacada para votação nesta quinta recuperaria a perda de potência fiscal que pode ocorrer caso o destaque da categoria passe.

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O texto principal da reforma foi aprovado na noite desta quarta-feira, por 379 votos a favor e 131 contra. Ainda é preciso analisar uma série de destaques antes de concluir a votação. Como se trata de uma proposta para alterar a Constituição, é preciso analisar a reforma em dois turnos.

O deputado afirmou também não temer a falta de quórum para votar os destaques nesta quinta. Nas emendas supressivas são necessários 308 votos para manter o texto conforme aprovado na véspera. "Teremos 500 deputados na Casa, podem ficar tranquilos".

O presidente da Câmara confirmou que esteve reunido pela manhã com líderes partidários para, de acordo com ele, "conhecer melhor o mérito de cada destaque". "Terminamos de organizar para chegarmos ao resultado esperado pelo plenário", disse.

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Questionado sobre a declaração do presidente Jair Bolsonaro dizendo que Maia é o “general” em defesa da reforma, o presidente da Câmara respondeu: "Os generais estão apanhando muito no entorno do presidente também. Não se se é um bom momento para ser general".

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