Agência Brasil

Já está custando mais caro o consumo de água na cidade de São Paulo e na maioria dos municípios abastecidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A partir desta quinta-feira (12) a tarifa terá aumento de 8,44% a título de compensar a variação da inflação no período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no período de março de 2015 a março deste ano, com taxa de 9,38%.

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RICARDO MALLACO
Reajuste da conta de luz está abaixo da variação da inflação acumulada para o período, de 9,38%

Esse reajuste, autorizado pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), já tinha sido anunciado há um mês, conforme publicação feita no diário oficial do estado. Além do aumento, os consumidores não podem mais contar com os descontos que vinham ocorrendo desde o período de maior estiagem

Com essa elevação, o valor da tarifa residencial social, estabelecida em caso de consumo de até 10 metros cúbicos, subiu de R$ 7,00 para R$ 7,59 por mês. Esse mesmo valor é fixado na cobrança dos serviços de coleta de esgoto. A tarifa social é concedida às famílias carentes, seguindo alguns critériols de avaliação como, por exemplo, renda familiar de até três salários mínimos; moradores de casas de até 60 metros quadrados e consumo de energia elétrica que não ultrapasse a 170 kwh por mês.

Em relação ao fornecimento de água nas residências em quantidade acima de 10 metros cúbicos mensais, o valor da tarifa passou de R$ 20,64 para R$ 22,38 por mê e, igualmente, o mesma tarifa vale para a coleta de esgoto.

De acordo com a Artesp, por enquanto, o reajuste não incidirá apenas nos municípios de Lins, Magda e Glicério, localidades onde as tarifas terão aplicação em datas distintas. Em Magda, por exemplo, o aumento só poderá ser aplicado a partir de 1º de Julho.

Tarifa sobe e cai o bônus

Além de pagar mais para ter água em casa, os consumidores da Sabesp deixaram de contar, desde o último dia 1º, com o bônus que tinha sido concedido em 2014 no período do auge da crise hídrica como forma de estimular a redução no consumo. Simultaneamente, também não está sendo mais aplicada a sobretaxa de quem consome acima da média.

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