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Segundo Meirelles, a Receita Federal poderá estudar outras alternativas para aumentar a arrecadação caso necessário
Gabriella Collodetti/Ministério da Fazenda - 14.12.17
Segundo Meirelles, a Receita Federal poderá estudar outras alternativas para aumentar a arrecadação caso necessário

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira (21) que o governo não descarta aumentar impostos para cumprir a meta fiscal. Durante entrevista concedida a jornalistas na sede do PSD, partido ao qual é filiado, Meirelles deu detalhes sobre sua teleconferência com representantes das principais agências de classificação de risco, que questionaram a situação econômica do Brasil.

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"Na área de arrecadação, existem mais alternativas. Essa é uma questão que será enfrentada de outras maneiras caso, de fato, seja exatamente essa realidade", disse Meirelles . "Sempre se pode aumentar impostos de outra área, de outra forma, e que não estejam sujeitos à anualidade, noventena ou outra coisa. Não temos nesse momento uma decisão: 'vai aumentar em consequência o imposto tal'. Não é isso".

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O ministro afirmou, ainda, que a Receita Federal poderá estudar outras alternativas para aumentar a arrecadação antes de realizar um aumento no impostos. A meta fiscal aprovada para 2017 e 2018 prevê um deficit de R$ 159 bilhões ao final de cada ano. Para cumpri-la, o governo aposta no adiamento do reajuste dos servidores públicos federais e na tributação de fundos exclusivos.

As medidas precisam ser decididas ainda em 2017 e caso não vigorem, o governo terá de adotar outras alternativas. Meirelles também se mostrou otimista em relação à alta do Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas do Brasil, que deverá terminar o ano com crescimento de 1,1%. Caso as projeções se confirmem, a arrecadação federal poderá ser beneficiada.

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Segundo Meirelles, a reforma da Previdência foi tema central das conversas com as agências. A justificativa do ministro para o adiamento da votação é o tempo adicional para a discussão e convencimento dos deputados. "Concluiu-se que, de fato, o processo mais adequado é evoluir nesse trabalho e termos a votação com tempo e tranqulidade em fevereiro, que é momento ainda bastante adequado para que haja votação", disse.

* Com informações da Agência Brasil.

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