Preço médio da gasolina é de R$ 4,065 por litro, segundo a ANP; para as distribuidoras, combustível sai por R$ 3,625 o litro
Arquivo/Agência Brasil
Preço médio da gasolina é de R$ 4,065 por litro, segundo a ANP; para as distribuidoras, combustível sai por R$ 3,625 o litro

A Petrobras realizará nesta quinta-feira (21) um reajuste de 1,4% no preço da gasolina para refinarias. A decisão vem logo depois da estatal determinar uma redução de 2,2% no preço do combustível para esta quarta-feira (20). A empresa também definiu um auemto de 0,7% no preço do diesel, que já havia sido atualizado em 1,4% nesta quarta. Na terça-feira (19), o preço da gasolina subiu 0,4% e do diesel, 0,7%.

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O anúncio da Petrobras de atualização do preço da gasolina  indica a maior alta desde 14 de dezembro. De acordo com informações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustívels (ANP), o preço médio nacional do combustível para o consumidor em dezembro é R$ 4,065 a cada litro. Em alguns postos, o litro chega a R$ 5,20. O preço médio do diesel, por sua vez, é R$ 3,321 por litro, podendo chegar a R$ 4,47 em alguns postos.

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O preço médio do litro dos combustíveis para as distribuidoras é de R$ 3,625, para a gasolina, e R$ 2,95 para o diesel. Os recorrentes reajustes no preço da gasolina e do diesel para as distribuidoras têm sido definidos em meio a uma nova política de preços da Petrobras. A estatal promete praticar preços alinhados ao mercado internacional. Para atingir o objetivo, adota mudanças praticamente diárias nas cotações.

Ao mesmo tempo, a intenção da empresa é evitar a queda de participação no mercado interno. Em seu site, a estatal diz que a política de preços "tem como base o preço de paridade de importação, que representa a alternativa de suprimento oferecido pelos nossos principais concorrentes para o mercado".

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Ainda de acordo com a Petrobras, a mudança contribui para uma maior aderência dos preços no mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo. Além disso, ajuda a competir de maneira mais ágil e eficiente, recuperando assim parte do mercado que a empresa vinha perdendo para derivados importados. O preço cobrado pela empresa nas refinarias é o que as distribuidoras pagam pelo combustível. O reajuste no preço da gasolina e do diesel não precisa necessariamente ser repassado aos consumidores.

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