Um estudo realizado na Universidade de São Paulo (USP) concluiu que a injeção de bactérias fixadoras de nitrogênio na produção de feijão diminui em 75% a utilização de fertilizantes nitrogenados . A pesquisa comprovou que a alternativa é viável, econômica e ambiental.
A não utilização dos fertilizantes nitrogenados é positiva pois diminui o custo da produção e reduz a contaminação dos rios, lagos e lençóis freáticos, além da reduzir o impacto de gases geradores do efeito estufa.
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O trabalho comparou a adubação da planta de feijão, utilizando fertilizantes nitrogenados, com a inoculação das bactérias Azospirillum brasilense, que promove o crescimento da planta, e Rhizobium tropici, associada à fixação biológica do nitrogênio.
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“Como resultado, tive que a aplicação na semente ou no sugo de semeadura e a inoculação com Azospirillum produziu a mesma quantidade de quando eu adubei. A alternativa diminui o custo de produção em até 12%, uma vez que a quantidade de adubo é reduzida", revela Bruno Ewerton da Silveira Cardillo, autor da pesquisa.
Além disso, a substituição do adubo pela inoculação favorece a nodulação, o rendimento e a qualidade das sementes produzidas pelas plantas do feijoeiro