José Carlos Grubisich, ex-presidente da Braskem
Reprodução/ O Globo
José Carlos Grubisich, ex-presidente da Braskem


O ex-presidente da Braskem, José Carlos Grubisich , foi condenado a 20 meses de prisão nos Estados Unidos. Ele recebeu a pena por ter participado de um plano com o objetivo de subornar funcionários da Petrobras entre 2002 e 2014, crime pelo qual assumiu a culpa.


Segundo a Folha de S. Paulo, o empresário terá ainda que pagar US$ 2,2 milhões de indenização, o equivalente a R$ 12 milhões. Conforme confessado pelo próprio réu em abril, o esquema de corrupção que ele integrou movimentou US$ 250 milhões ou cerca de R$ 1,4 bilhão na moeda nacional. 


À época dos crimes, ele foi diretor geral e membro do conselho da Braskem, além de ter assumido diversas funções na Odebrecht. Com isso, as investigações estão relacionadas à Operação Lava Jato, deflagrada no Brasil.

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De acordo com a publicação, Grubisich foi condenado nos Estados Unidos porque o processo a que ele responde é parte de um acordo de leniência firmado pela Odebrecht e pela Braskem com autoridades dos dois países. Por conta disso, ele chegou a ser preso no país estrangeiro em 2019, período em que também foi acusado de ter criado caixa dois na petroquímica.



Com o avanço do processo, o empresário assumiu também ter conspirado para desviar milhões da empresa para um fundo secreto. Ele admitiu ainda que falsificava livros e registros para registrar depósitos falsos feitos a empresas de fachada, entre outros crimes.

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