Idec recebeu reclamações relativas a planos de saúde, compra de produtos, serviços financeiros e de telecomunicações
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Idec recebeu reclamações relativas a planos de saúde, compra de produtos, serviços financeiros e de telecomunicações

Os planos de saúde fazem parte do segmento que mais registrou reclamações de consumidores direcionadas ao atendimento do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (12), os contatos relacionados a operadoras de saúde somaram 23,4% do total em 2017, totalizando o terceiro ano seguido de liderança em reclamações para o setor.

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Apesar da liderança, o setor de planos de saúde  registrou queda na participação de reclamações, já que, em 2016, foi responsável por 28,06% das queixas e, em 2015, por 32,7% delas. Ainda de acordo com o Idec, a maior parte das reclamações vem sobre o reajuste abusivo dos planos, especialmente empresariais e coletivos. Os usuários também se mostraram incomodados com as negativas de cobertura e a falta de informações sobre os planos.

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Em segundo lugar no ranking das reclamações ficaram as queixas relacionadas com a  compra de produtos , com 17,8%. A categoria ultrapassou o ramo de serviços financeiros , que ficou em terceiro no levantamento deste ano, com 16,7%, mas vinha ocupando a vice-liderança nos dois anos anteriores.

Neste setor, a maior parte dos problemas tem relação com cartão de crédito, conta corrente e crédito pessoal. Em relação à compra de produtos, a maior parte das reclamações tinha a ver com os defeitos e descumprimento nas ofertas. Os serviços de telecomunicações, incluindo telefonia móvel e fixa e TV por assinatura , ficaram com a quarta posição no levantamento do Idec com queixas de consumidores.

Do total, 15,8% das reclamações foram causadas pela relação dos clientes com as empresas. A TV por assinatura é a maior fonte de reclamações, seguida pelos problemas com telefonia e internet. Em 2017, o Idec recebeu 3,8 mil chamados com reclamações e dúvidas.

Planos de saúde suspensos

Desde a sexta-feira (9), 44 planos de saúde de 17 operadoras estão  suspensos por conta de decisão da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que interrompeu a comercialização dos planos por conta do alto número de reclamações relacionadas à cobertura assistencial, como negativas e demora no atendimento.

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Com a decisão, os planos de saúde deverão seguir atendendo seus 180,9 mil beneficiários, mas não poderão vender os serviços para outras pessoas até comprovarem a melhoria no atendimento. No ato da suspensão, a ANS também reativou outros 20 planos de oito operadoras, que realizaram os ajustes necessários.

* Com informações da Agência Brasil.

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