Depois de 16 anos trabalhando no mercado editorial, o mundo de Miriam Zlochevsky Tunchel mudou completamente. Ao sair do mundo corporativo, montou seu próprio escritório de design gráfico e seguiu com o plano de fazer uma pós-graduação. Esta nova realidade trouxe muitas outras possibilidades não só na área de design, como também na criação e produção de bijuterias. "Trabalhar numa empresa diminui as chances de experimentar coisas novas", diz a empresária.

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Mas a relação entre Miriam e as bijuterias demorou um pouco para virar uma fonte de renda. "Eu comecei a fazer as peças como um hobby. Produzia alguma coisa para mim mesma e dava uma peça ou outra como presente. Eu não tinha tempo para produzir já que estava na revista como editora e depois estudando", diz.

A empresária conta que sempre gostou de artesanato, pintura em tecido, artes plásticas, tudo envolvendo artes com as mãos, mas não havia dedicação. "No ano passado a coisa estava meio parada na área de design gráfico, minha área de atuação principal. Estava começando a ficar meio chato. Daí eu reuni algumas coisas de bijuterias para dar para uma sobrinha de aniversário. Eu postei algumas peças nas redes sociais e com o apoio das sobrinhas, a venda começou a acontecer", continua.

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A designer ressalta que as peças da sua marca, a Miriam Bijoux , são únicas. "Elas não se repetem. Eu espalho meu material sobre a mesa e começo a montar. As vezes, eu sento para fazer um brinco e acabo com um colar. São criações espontâneas, eu começo sem saber para onde vou ou o que vou fazer, mas eu sei que vai dar certo quando eu termino de montar e já tenho vontade de usar", conta Miriam.

A ideia da empresária é fazer peças acessíveis com os mais variados tipos de materiais. Ainda que não sejam materiais preciosos, o valor está no fato de serem peças únicas. São metais, cristais e pedras que combinados, se transformam em acessórios originais. "Eu frequento bazares e feiras colaborativas e ter novidades faz toda diferença. Meus clientes cativos também gostam de presentear com peças exclusivas", diz.

Miriam diz que o seu trabalho principal ainda é o design gráfico. "As coisas foram dando certo e em algum momento o que era hobby e ficava em stand by acabou virando trabalho. Antes era 70% no design e 30% nas bijuterias, em algum momento isso acabou invertendo, mas ainda sigo com meu trabalho principal", revela.

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A empresária aposta na força das redes sociais para vender suas peças de bijuterias e diz que  
grande parte da procura vem atráves de seu site ( clique aqui para conhecer a marca ) e também do instagram. "As pessoas me ligam e eu vendo direto pelo telefone. Eu vou colocando fotos novas nas redes e assim ganhando mais público", finaliza Miriam.

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