![Substância tóxica foi encontrada em garrafas de cerveja Belorizontina, responsabilidade de empresa ainda não definida pela polícia Substância tóxica foi encontrada em garrafas de cerveja Belorizontina, responsabilidade de empresa ainda não definida pela polícia](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/9t/2e/po/9t2epo7z7iu3ewto161a2knb7.jpg)
Uma perícia da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) encontrou a substância dietilenoglicol em exames preliminares realizados em duas garrafas da cerveja Belorizontina , marca da cervejaria Backer. Se ingerido, o dietilenoglicol pode causar forte insuficiência renal, hepática e até matar.
Um pronunciamento da Polícia Civil em conjunto com o Procon do Estado de Minas Gerais, ligado ao Ministério Público mineiro foi realizado na noite desta quinta-feira (9) para informar que a substância foi encontrada em garrafas encontradas com consumidores. Eles apresentaram sintomas de uma "síndrome desconhecida" que causava visão turva, enjoos, vômitos, insuficiência renal e alterações neurológicas.
As garrafas foram recolhidas por agentes da Vigilância Sanitária municipal.
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Segundo o coordenador do Procon-MG, Amauri Artimos da Matta, os lotes das cervejas contaminadas são dos números L1 1348 e L2 1348
. "Pedimos que as pessoas tenham comprado a cerveja Belorizontina desses lotes não consumam
e se possível, passem as garrafas aos órgãos competentes
para que mais análises sejam feitas˜, afirmou da Mata.
Desde o último domingo (5), informações não confirmadas na internet têm relacionado a cerveja Belorizontina a síndrome desconhecida identificada em pessoas que moram ou visitaram o Buritis, bairro da capital mineira .
Você viu?
A Secretaria de Saúde de Minas Gerais confirmou que o quadro foi identificado em oito homens
, entre 26 e 64 anos, que estiveram no bairro Buritis. Um deles morreu
em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.
Na tarde desta quinta-feira (9), a Polícia Civil esteve na fábrica da cervejaria Backer para colher material. O superintendente da Polícia Técnico-Científica da PCMG, Thales Bittencourt de Barcelos, porém, explicou que a substância tóxica foi identificada em garrafas já abertas.
Mais amostras em análise
"As análises das amostras colhidas na cervejaria Backer ainda são iniciais. Não é possível afirmar como a substância foi parar dentro dessas garrafas"salientou. Ele informou também que o dietilenoglicol é utilizado em serpentinas para gelar cervejas .
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A responsabilidade da empresa ainda não está esclarecida. "Essa declaração não é para afirmar a culpabilidade da empresa. Estamos informando o que já temos porque existe o risco a consumidores˜, destacou Amauri da Mata.
Segundo a Polícia Civil, o inquérito policial se inicia após essa análise, e tem 30 dias para identificar responsáveis.