Quando o assunto é finanças pessoais, a forma como lidamos com o dinheiro diz muito sobre o nosso sucesso financeiro. Principalmente no que se refere à possibilidade de estarmos ou não endividados. 

Economia doméstica: 3 dicas para economizar nos gastos de casa!

Saiba como proteger o seu dinheiro de você mesmo
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Saiba como proteger o seu dinheiro de você mesmo

Em si, um dos maiores problemas dos brasileiros com as finanças pessoais é que são poucos aqueles que conseguem, efetivamente, guardar seu dinheiro até o final do mês. Muitos, ao considerar o alto desemprego no país, tem a falsa impressão de que isso acontece devido a situação econômica atual do país, onde, apesar da melhora dos índices econômicos, ainda há problemas concretos com a falta de emprego no mercado de trabalho. 

Mas acontece que essa dificuldade com o dinheiro, até mesmo antes da crise econômica, era uma realidade presente na vida de muitas famílias. E a causa disso é simples: cometemos erros desastrosos que não deveríamos cometer. 

Pensando nisso, preparamos uma listinha com três dos erros mais cometidos pelas pessoas e como evitá-los! São eles: 

1)    Não acompanhar a gestão de um terceiro sob o seu patrimônio

Não acompanhar a gestão de um terceiro sob o seu patrimônio é, frequentemente, um erro que costumamos notar ao ver a relação de uma pessoa com o seu gerente do banco. 

Muitas pessoas que hoje investem pelo banco, quando deixam o gerente escolher aplicações, mal sabem as características dos investimentos do qual seu dinheiro está para ser aplicado. Pior: acabam pouco se importando com tais características, pois acabam confiando demais em seu gerente e nas escolhas dele. 

E aqui entra um ponto complicado da relação cliente/gerente: o gerente precisa bater meta, e atende muitos clientes simultaneamente. Com pouca disponibilidade para traçar o perfil do cliente de forma efetiva, e ainda tendo uma necessidade de bater meta, o dinheiro que deverá ser investido pode muito bem acabar sendo destinado à investimentos que possuem baixa rentabilidade ou baixa coesão com a necessidade do cliente. 

Já vi casos, inclusive, onde o banco acabou investindo o dinheiro do cliente em um fundo multimercado e o cliente só teve ciência dos riscos da aplicação quando viu seu dinheiro ter um rendimento negativo. Ter a ciência de onde o seu dinheiro está investido e conhecer a aplicação são fundamentais para entender se o seu dinheiro está gerando benefícios para você ou não. 

2)    Não compreender o fluxo de suas finanças

Não é difícil de se ver famílias que acabam gastando mais do que a sua renda mensal permite e acabam entrando em dívidas perigosas, como o rotativo do cartão. São muitas vezes juros altos que são pagos sem nenhuma necessidade, e que poderiam ser evitados. 

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Mas esse não é o único problema. Outro problema que acaba surgindo nesse processo é o problema de não saber exatamente em qual parte dos gastos mensais está o gasto que precisa ser corrigido. Saber que está gastando demais é uma coisa, agora saber qual gasto é o que está dando maior problema e saber qual gasto é possível economizar é uma coisa muito diferente. E é aqui que as pessoas pecam. 

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Como muitos não têm a prática de anotar seus gastos, quando a situação de suas finanças pessoais começa a apertar, a pessoa tem a noção de que precisa economizar, mas não sabe onde ou em qual gasto economizar faria mais sentido. Ou seja, ela fica perdida. 

Inclusive, é um problema que ocorre em especial também com as empresas. Uma boa parte das pequenas empresas pequenas brasileiras pecam com a falta de noção sobre as perspectivas do seu fluxo de caixa. Muitos empresários, por não entenderem essa necessidade de imediato, acabam muitas vezes adquirindo dívidas bancárias maiores do que suas possibilidades de cumprir o pagamento, arriscando demais sem ter uma necessidade. 

Por isso mesmo, não só para os trabalhadores quanto para os empresários, é necessário entender o funcionamento do fluxo de sua renda. Entenda para onde vai, os dias que vão, se esse fluxo permite que se adquira coisas adicionais, enfim, entenda todo o fluxo de suas finanças pessoais ou empresariais. 

A partir do momento que fizer isso, até mesmo com uma simples anotação de gastos, caso ocorra algum imprevisto você terá possibilidade de elaborar um plano de ação de forma bem mais rápida. 

3)    Não separar os gastos de forma coerente

Uma vez que se os levantamentos necessários para entender o fluxo de sua renda, se torna muito importante também que a segmentação de cada parte do fluxo seja feita de forma coerente. 

Se a família não separar os custos essenciais dos supérfluos, por exemplo, e juntar tudo num valor só, caso o seu custo do mês acabe excedendo a sua renda mensal, o responsável pelo controle financeiro da família poderá ter problemas sérios para reorganizar todo o financeiro familiar. E pior: ele pode tomar as decisões erradas, e os erros - geralmente bobos - podem persistir. Se estes erros bobos continuam a acontecer todo mês, o inevitável acontece: a falta de noção com os valores gastos leva, na maioria das vezes, à grandes dívidas.

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E assim como no exemplo anterior, isso acontece também para as empresas. Não dá para juntar todo o lucro de uma empresa num valor só e não especificar valores para reinvestimento e renda do empresário do negócio, assim como é errado não separar os custos fixos das variáveis. Se torna necessário, então, que os gastos sejam direcionados já diretamente na planilha dos levantamentos, para evitar erros e distorções para aquilo que foi definido primariamente. 

Por isso, sejamos sensatos: com finanças, seja as finanças pessoais ou as empresariais, não há espaço para preguiça. Faça-as do jeito correto para que não acabe sofrendo as consequências no futuro.

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