Em 2019, o percentual de endividamento das famílias brasileiras chegou a 62,4% em março, superando o mês de fevereiro que ficou em 61,20%. Um número preocupante, atingindo o maior patamar desde setembro de 2015.
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Você deve saber qual o seu custo de vida em relação à sua renda
As dívidas
se acumulam através de diversos “eventos” econômicos, tais como:
Disponibilidade de crédito sem análise de renda
A maior armadilha de todas é a disponibilidade excessiva de crédito. Se em algum momento você precisa de crédito para consumo de baixo valor, pode significar que o seu orçamento não permite essa dívida. É preciso ter cuidado se os valores das parcelas caibam no seu orçamento. Caso contrário, repense.
Promoções
A promoção tem a função de persuadir o consumidor a comprar mais do que ele precisa, simplesmente por conta do preço. O consumo excessivo é um problema grave e precisa ser controlado. Não se deixe levar pela ilusão de comprar algo que você não irá utilizar.
Falta de objetividade financeira
Quais os seus hábitos financeiros? O que você pretende com o seu dinheiro e por quanto tempo? Se o seu pensamento de consumo se antecipa à data do recebimento do seu contracheque, reavalie suas prioridades. Com este comportamento, você dependerá exclusivamente do dinheiro que o seu empregador lhe paga todo mês e isso não é bom no longo prazo.
Tenha um controle financeiro
Por mínimo que seja, você deve saber qual o seu custo de vida em relação à sua renda
, qual o valor que sobra e o quanto você pode desembolsar com consumos, depois que suas contas já foram pagas. Isso envolve um certo preparo entre o que você tem hoje e aonde você quer chegar. O controle financeiro é a ferramenta adequada para esse processo.
Vale lembrar os itens básicos para ir de encontro ao reequilíbrio financeiro:
Renda: são todos os seus contracheques do mês, sejam salários, comissões ou aluguéis a receber.
Custo: é o que representa o seu custo de vida como, por exemplo: água, luz, aluguel, supermercado (independentemente de o valor ser variável ou fixo, são desembolsos que o mantém no dia a dia e você não pode viver sem).
Despesa: é todo o desembolso que o seu orçamento permite, após o resultado positivo entre (Renda – Custo). Se, por acaso, esse resultado for negativo, você precisa rever seu custo de vida de forma que ele caiba nas suas receitas.
É preciso tomar cuidado principalmente com o superendividamento. Neste cenário, as suas despesas se sobrepõem ao seu custo e, por exemplo, você não consegue pagar a conta de água pois o seu dinheiro foi tomado pela parcela do empréstimo consignado por exemplo.
Sim, há uma volta para este caminho. Porém, exige controle, disciplina e tempo.
#vemcomigo
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