Alan Kenny, um clínico geral da Nova Zelândia, que é coproprietário de consultório em uma área rural do País, está oferecendo US$ 268 mil anuais (pouco mais de R$ 1 milhão) para o médico que aceitar ser seu colaborador. Em dois anos de busca, quatro empresas de recrutamento contratadas não conseguiram encontrar um candidato adequado. As informações são do jornal britânico "The Guardian".
O consultório fica instalado na cidade de Tokoroa, que tem apenas 13.600 habitantes e 6.000 pacientes registrados. O médico contou ao jornal "The Zealand Herald" que sofre com o excesso de trabalho e precisou, inclusive, cancelar suas férias por conta de dificuldade em encontrar alguém que pudesse lhe substituir. "Esse ano provavelmente precisarei cancelar de novo", disse.
Até hoje, a única pessoa que aceitou atuar no consultório de Kenny foi sua própria filha, Sarah. Há dois anos atrás, ela foi trabalhar com o pai para ganhar experiência e reduzir a pressão.
Além do salário de R$ 88 mil mensais, Kenny também oferece férias de três meses ao ano, 50% de participação nos lucros e liberação de plantões noturnos e nos finais de semana.
"Eu posso oferecer a eles uma renda maravilhosa. É incrível. A clínica explodiu no ano passado, e quanto mais pacientes você tem, mais dinheiro você ganha. Mas o trabalho é demais ao fim do dia", afirmou o médico.
Kenny também disse que ama o trabalho e deseja continuar, mas está "batendo a cabeça em tijolos para atrair médicos". "Se está difícil encotrar alguém para trabalhar ao meu lado, será um trabalho maior ainda conseguir médicos para me substituir”, completou.
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