O SincadeMS representa tem 20 plantas frigoríficas afiliadas e está buscando alternativas para preencher as escalas de abate neste período de menor oferta de gado terminado. Segundo o vice-presdiente do sindicato, Regis Luís Comarella, as unidades do Estado estão operando com menos da metade de sua capacidade produtiva.
“Estamos praticamente fora do mercado. O pouco volume de boi que ainda tem está muito caro e a conta dos frigoríficos não fecha”, afirmou.
Ele lembrou que a estiagem do ano passado atrasou a recuperação do pasto, levando muitos pecuaristas a optarem pelo confinamento de animais, que ficaram prontos para o abate em menos tempo e já foram comercializados, diminuindo a oferta nesta época do ano.
O sindicato busca autorização junto ao Ministério da Agricultura (MAPA) para importar boi gordo do Paraguai, onde a arroba está mais barata que no Brasil: US$ 42 (cerca de R$ 230), contra R$ 300 de preço médio da arroba em São Paulo.
Em nota, o Ministério informou que o tema vem sendo tratado com o Ministério da Agricultura do Paraguai e, caso cheguem a um acordo para autorização de importação, isso valerá para qualquer empresa que cumpra os requisitos sanitários estabelecidos.
As informações foram divulgadas pela Agência Estado.