
O mercado financeiro sempre foi guiado por planilhas, gráficos e previsões. Agora, é guiado por modelos que aprendem sozinhos.
O que parecia distante há poucos anos virou rotina: decisões são tomadas por algoritmos, operações são otimizadas por dados e estratégias inteiras são testadas em tempo real por inteligências artificiais. O resultado é um sistema em transição.
Bancos e fintechs já não competem apenas por eficiência, mas por capacidade de adaptação. Profissionais e investidores tentam acompanhar um ritmo em que a tecnologia não substitui pessoas, mas redefine o que elas precisam saber.
E é nesse ponto de virada que começa, na segunda-feira (13/10), o AI Bank Summit, realizado pela 4U EdTech e pelo Cursos Edgar Abreu, é um encontro que reúne as principais vozes do mundo para discutir o impacto da IA sobre o dinheiro, o trabalho e a tomada de decisão.
Durante cinco dias, executivos, autores e especialistas de referência internacional vão explorar o que a Inteligência Artificial está mudando na prática e como ela está desenhando o futuro das finanças.
Quem está moldando essa transformação
Yuval Noah Harari, autor de Sapiens e Homo Deus, abre o evento falando sobre como a tecnologia pode expandir o potencial humano e redefinir as fronteiras da inteligência.
Luís Roberto Barroso, ministro do STF, discute ética, regulação e o papel das instituições diante da automatização das escolhas.
João Pedro Nascimento, ex-presidente da CVM, traz a visão de quem liderou o órgão regulador no momento em que a IA começa a interferir nas dinâmicas do mercado de capitais.
Danilo McGarry, referência global em transformação digital, explica o que diferencia o hype da aplicação real em escala e o que as empresas precisam fazer agora para não ficarem obsoletas.
Ricardo Amorim, economista e CEO da Ricam Consultoria, conecta macroeconomia, comportamento e hiperpersonalização em um mercado que já pensa de forma algorítmica.
Outros nomes completam o line-up: Anna Maj, especialista internacional em Open Banking e IA; Guga Stocco, pioneiro em inovação financeira; Clara Durodié, CEO da Cognitive Finance Group e uma das principais vozes em governança e ética na Inteligência Artificial; e muitos outros profissionais que fazem a diferença no mercado. Confira a lista de palestrantes completa no site.
O olhar por trás do evento
Para Edgar Abreu, fundador da 4U EdTech e criador do AI Bank Summit, a Inteligência Artificial representa mais do que uma revolução tecnológica: ela está mudando o próprio conceito de inteligência no mercado financeiro.
“Durante anos, o setor acreditou que inteligência era sinônimo de previsibilidade. Agora, o que vale é a capacidade de interpretar o imprevisível. A IA não rouba espaço humano, ela revela o quanto a nossa capacidade de aprender, questionar e se adaptar passou a ser o verdadeiro ativo competitivo.”
A fala resume a proposta do evento: menos futurismo, mais prática. O AI Bank Summit foi desenhado para aproximar a teoria da aplicação, colocando lado a lado pensadores, executivos e profissionais que estão moldando o que vem depois da automação.
Um encontro sobre o agora e o que vem depois
De 13 a 17 de outubro, o AI Bank Summit 2025 acontece 100% online e ao vivo, com debates que vão muito além da tecnologia. A programação aborda temas como governança, regulação, ética, open finance, cultura de dados e o papel humano no centro da transformação digital.
Mais do que acompanhar tendências, participar do evento é mergulhar no presente e entender por que a IA já deixou de ser uma vantagem competitiva para se tornar uma condição de sobrevivência no mercado financeiro.
Inscrições abertas no site oficial do evento.