Pesquisa mostra que tanto estudo presencial quanto atuar na própria área ajudam a aumenta salário
Edilson Rodrigues/Agência Senado
Pesquisa mostra que tanto estudo presencial quanto atuar na própria área ajudam a aumenta salário

O Samesp publicou uma pesquisa sobre empregabilidade no Brasil. As informações revelam dados como: cursos com menos pessoas na área, áreas com mais pessoas empregadas, e diferenças salarias.

Mais de 30% das pessoas que se formaram em História não trabalha na área no Brasil. As informações são do Instituto Samesp, que entre agosto e setembro de 2024, entrevistou cerca de 5,6 mil egressos de faculdades públicas e privadas.
Além do curso de História, outros cursos com nível parecido de desemprego após nível superior são relações internacionais, serviço social, radiologia, enfermagem, química e nutrição.

A lista mostra as faculdades com o maior índice de formados que não atuam na área:

  • História (31,6% de desempregados)
  • Relações internacionais (29,4% de desempregados)
  • Serviço social (28,6% de desempregados)
  • Radiologia (27,8% de desempregados)
  • Enfermagem (24,5% de desempregados)
  • Química (22,2% de desempregados)
  • Nutrição (22% de desempregados)
  • Logística (18,9% de desempregados)
  • Agronomia (18,2% de desempregados)
  • Estética e cosmética (17,5% de desempregados)

Além da desempregabilidade, há os cursos com maior nível de formados empregados na própria área. São eles:

  • Medicina (92% de empregados)
  • Farmácia (80,4% de empregados)
  • Odontologia (78,8% de empregados)
  • Gestão da tecnologia da informação (78,4% de empregados)
  • Ciência da computação (76,7% de empregados)
  • Medicina veterinária (76,6% de empregados)
  • Design (75% de empregados)
  • Relações públicas (75% de empregados)
  • Arquitetura e urbanismo (74,6% de empregados)
  • Publicidade e propaganda (73,5% de empregados)

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Existe, ainda, um terceiro grupo formado em curso superior, mas atua em áreas não relacionadas.

Empregado fora da área. Chama atenção o curso de Relações Internacionais, que aparece entre os níveis de não-empregados entre os principais tópicos, mas também, em quem trabalha fora da área:

  • Engenharia química (55,2% de empregados em outra área)
  • Relações internacionais (52,9% de empregados em outra área)
  • Radiologia (44,4% de empregados em outra área)
  • Engenharia de produção (42,4% de empregados em outra área)
  • Processos gerenciais (41,2% de empregados em outra área)
  • Gestão de pessoas/RH (40,5% de empregados em outra área)
  • Jornalismo (40,4% de empregados em outra área)
  • Biologia (40,0% de empregados em outra área)
  • Química (38,9% de empregados em outra área)
  • História (36,8% de empregados em outra área)

Valores de remuneração

As pessoas com melhor valor de salários são as formadas na própria área de formação. Estas recebem, em média, R$ 4.494, contra R$ 3.523 que trabalham fora da área. É uma diferença de cerca de 27,5%.

Também recebem um salário maior pessoas formadas em curso presencial do que pessoas formadas em EAD; a diferença é de 22,9% a mais: R$4.204 contra R$3.422.

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