O Banco Central aumentou a taxa básica de juros nesta quarta-feira (18), elevando a Selic de 10,5% para 10,75% ao ano , em linha com as expectativas do mercado. Essa alta influencia diretamente os investimentos, especialmente os atrelados à Selic. (Veja simulações abaixo)
Com o aumento da Selic, os títulos de renda fixa tendem a oferecer retornos mais elevados, garantindo ganhos que superam a inflação e proporcionando uma rentabilidade significativamente maior do que a caderneta de poupança.
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De acordo com um levantamento do buscador de investimentos Yubb, o retorno projetado para 12 meses nas principais aplicações de renda fixa varia entre 2,69% e 7,47%, já considerando a inflação esperada de 4,35% e a Selic em 10,75% ao ano. Confira as simulações abaixo:
Renda Fixa em Alta
Os dados mostram que um investimento no Tesouro Selic deve render um rendimento líquido real de 4% ao ano, superando os 2,69% da poupança. Para os Certificados de Depósito Bancário (CDB), o retorno pode variar bastante, dependendo da instituição financeira, com rendimentos entre 1,95% e 5,22% ao ano.
Além disso, aplicações que são isentas de Imposto de Renda, como Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e debêntures incentivadas, podem oferecer rendimentos reais superiores a 7%.
Regras da Poupança
Atualmente, quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, a rentabilidade da poupança é de 0,5% ao mês, mais a Taxa Referencial (TR), resultando em um retorno projetado de 7,16% em 12 meses. Se a Selic cair abaixo desse patamar, a poupança passará a render 70% da taxa Selic, também somada à TR.
Assim, com a Selic elevada, os investidores que buscam rentabilidade podem considerar as opções de renda fixa como uma alternativa mais vantajosa em relação à poupança tradicional.
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