Presidente participou de inauguração em Osasco
Ricardo Stuckert/PR
Presidente participou de inauguração em Osasco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a falar nesta sexta-feira (5) que seu governo tem responsabilidade fiscal. Ele garantiu, ainda, que a economia "não vai quebrar" enquanto ele estiver no comando do país. Segundo o presidente, os críticos à sua equipe econômica estão tentando "criar caso".

Lula tem adotado o tom mais brando , deixando as críticas ao mercado de lado, após a alta do dólar. Nesta quinta-feira (4), a moeda operou em baixa pelo segundo dia seguindo, fechando a menos de R$ 5,50

"Não adianta tentar criar caso comigo. Não adianta falar de responsabilidade fiscal porque se tem uma coisa que eu aprendi com a dona Lindu [sua mãe] foi responsabilidade fiscal, cuidar do meu pagamento, cuidar do meu salário, da minha família", disse Lula, durante cerimônia de inauguração de um novo edifício acadêmico no Campus de Osasco (SP) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

"Hoje, a minha família é o Brasil. São 213 milhões de filhos que nós temos que cuidar. E só vai dar certo se a economia estiver arrumada. Se a gente fizer como aquela pessoa que joga dinheiro fora, a economia vai quebrar. E, no meu governo, não vai quebrar, porque nós temos responsabilidade de cuidar desse país", completou.

Lula ainda rebateu críticas à sua atuação, afirmando que elas só "atrapalham a sua vida" e a do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

"Estou vendo vários artigos de colunistas dizendo que eu estou cansado. A todos que acham que eu estou cansado, eu convido a fazer uma agenda comigo durante o meu mandato. Se ele aguentar levantar 5h da manhã e ir domir meia-noite todo dia, aí ele pode dizer que eu estou cansado", afirmou o presidente.

"Quem achar que o Lulinha está cansado, pergunte para a Janja. Ela é testemunha ocular. Quando eu falo que eu tenho 70 anos de idade, energia de 30 e tesão de 20, eu estou falando com conhecimento de causa", continuou.

De Osasco, Lula parte nesta sexta-feira para Diadema, onde visitará obras do Quarteirão da Educação durante a tarde. No final do dia, ele retorna a Brasília.

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