Segundo o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o volume de água do Guaíba chegou ao equivalente a quase metade do reservatório da usina de Itaipu.
Reprodução: Flipar
Segundo o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o volume de água do Guaíba chegou ao equivalente a quase metade do reservatório da usina de Itaipu.

Em nota divulgada nesta terça-feira (4) a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda destacou o crescimento de 0,8% do  Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, evidenciando uma aceleração da atividade econômica. Apesar disso, destacou que a tragédia climática do Rio Grande do Sul deve afetar o crescimento no resto do ano.

O governo alertou que a recuperação observada nos primeiros meses do ano pode não se manter ao longo de 2024, especialmente devido à tragédia climática ocorrida no Rio Grande do Sul. Sem fornecer uma projeção específica, o Ministério da Fazenda avaliou que a expectativa é de uma desaceleração no ritmo de crescimento.

"A agropecuária e a indústria de transformação devem ser atividades especialmente afetadas, uma vez que são proporcionalmente mais importantes no PIB do estado que no PIB nacional. No setor de serviços, atividades como transportes e outras atividades de serviços também devem ser impactadas pela calamidade, repercutindo a piora da mobilidade e as restrições no provimento de serviços pessoais, de alimentação e de alojamentos", informou.

A medidas de auxílio do governo federal devem mitigar os impactos negativos da tragédia, avalia a SPE. Mesmo assim, os efeitos devem "se diluir ao longo deste e dos próximos trimestres".

"Dessa maneira, mesmo com o resultado positivo e similar ao projetado pela SPE no primeiro trimestre, restam incertezas a respeito da estimativa de crescimento para 2024", informou a pasta. 

Comemoraram bom resultado

O avanço no primeiro trimestre, segundo a pasta, foi impulsionado pelo desempenho positivo dos setores de serviços, indústria de transformação e comércio, impulsionados pelo aumento do consumo das famílias e dos investimentos.

"O avanço da massa de rendimento e das concessões de crédito auxiliam a explicar a trajetória de maior crescimento no primeiro trimestre de 2024, devendo seguir como vetores propulsores da atividade em 2024", informou a SPE.

O resultado superou as projeções de mercado (0,7%), impulsionado pelo crescimento acima do esperado nos serviços, influenciado pela massa de rendimentos, concessões de crédito e pagamento de precatórios.

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