A presidente da Petrobras Magda Chambriard, em 24 de maio de 2024, no Rio de Janeiro
Andre RIBEIRO
A presidente da Petrobras Magda Chambriard, em 24 de maio de 2024, no Rio de Janeiro

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (3) a redução dos preços dos combustíveis, marcando o primeiro reajuste desde que  Magda Chambriard assumiu o cargo em maio, sucedendo Jean Paul Prates.

A estatal cortou em 7,6% o valor médio do querosene de aviação (QAV) comercializado para as distribuidoras. Segundo comunicado da Petrobras, o QAV é vendido pela empresa às distribuidoras, que por sua vez o transportam e vendem aos consumidores finais nos aeroportos ou a revendedores.

“A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras, que por sua vez transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores. Distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento”, diz a estatal, em nota.

A medida entrou em vigor no sábado (1°) e resultou em uma queda de cerca de R$ 0,31 por litro. Desde dezembro de 2022, a Petrobras já reduziu o valor em 26,7%, representando uma diminuição de R$ 1,35 por litro. Em 2024, a queda foi de 8,8%.

Gasolina e diesel

Neste ano, a Petrobras ainda não fez nenhum reajuste nos preços da gasolina e do diesel. Magda, em sua primeira coletiva de imprensa, afirmou que a estatal seguiria a política de preços “abrasileirados”, mantendo o que foi prometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.

Na avaliação dela, não é positivo para o Brasil seguir os preços com as volatilidades do mercado internacional, porque afetará o poder de compras dos brasileiros no dia a dia.

O posicionamento é o mesmo do ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, mas que gerou incômodo por parte de acionistas, que defendiam lucros maiores.

Magda entrou no cargo em maio após a demissão de Prates. O ex-presidente da estatal enfrentou críticas no Palácio do Planalto e  teve conflitos com o ministro de Minas e Energias, Alexandre Silveira (PSD-MG).

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