Edifício sede da Petrobras
Fernando Frazão/Agência Brasil
Edifício sede da Petrobras

Os acionistas da Petrobras aceitaram a proposta do Conselho de Administração da estatal  e aprovaram a distribuição de 50% dos dividendos extraordinários . O montante representa R$ 21,95 bilhões do total de R$ 43,5 bilhões. A decisão acontece após uma reunião ocorrida nesta quinta-feira (25), em Assembleia Geral Ordinária. 

Com a definição, o Tesouro Nacional embolsará, no mínimo, R$ 6 bilhões para reforçar o caixa da União . As informações foram publicadas inicialmente pelo blog do Valdo Cruz, do G1. 

Na Assembleia Geral, os acionistas também aprovaram a distribuição dos dividendos ordinários de R$ 72,4 bilhões referentes ao exercício do ano passado. Desta forma, o total aprovado, com metade dos dividendos extras, chega a R$ 94,3 bilhões. 

Os dividendos aprovados serão pagos em duas parcelas, em conjunto com valores remanescentes de dividendos ordinários, nos dias 20 de maio e 20 de junho.

O que são dividendos? 

Os dividendos de uma empresa são a parcela do lucro que a companhia divide com seus acionistas. Os extraordinários, no caso, são aqueles pagos além dos obrigatórios. 

Têm direito a receber os dividendos qualquer investidor que tenha ações da Petrobras, tanto ordinárias (PETR3) quando preferenciais (PETR4), desde que elas tenham sido adquiridas até a data limite estabelecida no momento da divulgação dos valores.

Em março deste ano, as ações da Petrobras caíram 10% na bolsa de valores do Brasil após os representantes do governo no Conselho de Administração recusarem a proposta de divisão de dividendos extras.

Na semana passada, a distribuição dos dividendos remanescentes foi autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) . Assim, o Conselho de Administração da Petrobras reavaliou sua posição, se colocando de forma favorável ao pagamento dos recursos. Com a resolução de hoje, porém, a polêmica é encerrada. 

A reunião desta quinta, inclusive, contou com a participação do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que balançou no cargo após críticas de membros importantes do governo de Lula , como o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. 

Nesta semana, entretanto, o presidente da República garantiu a permanência de Prates no cargo e negou qualquer tipo de crise na companhia

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